Os gritos silenciosos de um povo
Quando as matas se fecham, surge no lugar uma voz que tenta gritar, um povo que merece viver, anos de tradição levados pela obsessão
Aqueles que trouxeram a desenvolvimento,
Comprado pelo escambo tradicional;
Palavras enganadas ao povo indígena, um grito ecoou nas florestas deste imenso Xingu.
Cala-se a voz, é imposto um muro de concreto.
É visto de longe um belo monte de mentiras
Desenvolvimento a custa de exploração Mais uma vez nos brancos civilizados colocamos em risco etnias indígenas.
Para que tanta troca de favores, se o certo é que nem sabemos se vai dar luz a todos....
A seca do Xingu, impactos ambientais e tudo por apenas....
luz. Se perceber que um dia podemos sofrer, paralisa este poeta de escrever.
A verdade é dita, certa e imposta.
O sacerdote luta, o trabalhador contorce ferros no belo monte, pescadores tentam trazer do rio seu sustento e acaba indo para estatística do êxodo urbano.
Grita-se os índios, luta pela intoxicação das centenas de cimento, criando seu próprio departamento.
Fala-se de desenvolvimento, só vejo o lamentável enriquecimento das empreiteiras que lavam o rio Xingu.
autor: GILVANDRO TORRES
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