domingo, 30 de junho de 2024

 As Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) surgiram no Brasil como um meio de evangelização que respondesse aos desafios de uma prática libertária no contexto sociopolítico dos anos da ditadura militar e, ao mesmo tempo, como uma forma de adequar as estruturas da Igreja às resoluções pastorais do Concílio Vaticano II, realizado de 1962 a 1965. 

O teólogo Leonardo Boff, falando sobre o termo “eclesial” das CEBs, em seu livro Eclesiogênese, diz:

“O adjetivo ‘eclesial’ é mais importante do que o substantivo ‘comunidade’ porque ele é o princípio constituinte e estruturante da comunidade. A inspiração religiosa e cristã aglutina o grupo e confere a todos os seus objetivos, também aqueles sociais e libertadores, características evangelizadoras. A consciência e a explicitação cristã constitui, portanto, a característica das CEBs e o elemento de discernimento face a outros tipos de comunidade”.



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