segunda-feira, 26 de julho de 2021

 O velho trapiche

Encantador és tu, 

Guajará.

Onde a vida passa devagar, em Belém do Pará

Nesta correnteza, com seu tempo tão particular.

No olhar do barqueiro, cresce e vendo.

Seus portos imaginários.

Atraca barcos, com todos os sonhos no porão

Destas pequenas embarcações, calafetadas de zarcão.

Trapiches de madeira, à beira do rio Guama.

Atravessam nas noites de ventos

As redes balançando no convés

A proa desbravando essas águas inquietas.

Deste trapiche, somente a despedida.

Aqueles que viajam,

Por esse rio de saudade.



Nenhum comentário:

Postar um comentário