O velho trapiche
Encantador és tu,
Guajará.
Onde a vida passa devagar, em Belém do Pará
Nesta correnteza, com seu tempo tão particular.
No olhar do barqueiro, cresce e vendo.
Seus portos imaginários.
Atraca barcos, com todos os sonhos no porão
Destas pequenas embarcações, calafetadas de zarcão.
Trapiches de madeira, à beira do rio Guama.
Atravessam nas noites de ventos
As redes balançando no convés
A proa desbravando essas águas inquietas.
Deste trapiche, somente a despedida.
Aqueles que viajam,
Por esse rio de saudade.
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