segunda-feira, 26 de julho de 2021

 Parauara

Teu povo acolhedor

Nas terras tupinambás

Entres as batidas sagradas

Da poesia de Rui Barata.

Belém, banhada pelas águas

Amareladas do Guajará.

A alma paraense se banha

Nas ervas do Ver o Peso

Teu povo tocando banjo

Ao som do mestre Verequete.

Belém vive tua cultura.

Dia a dia.

O carimbó não morre

O mestre vive nos terreiros.

Dos tambores silenciosos

Eu danço as mandingas

No arraial do pavulagem

Até as batidas dos orixás

No fundo das águas da Baía de Guajará.



Nenhum comentário:

Postar um comentário