Parauara
Teu povo acolhedor
Nas terras tupinambás
Entres as batidas sagradas
Da poesia de Rui Barata.
Belém, banhada pelas águas
Amareladas do Guajará.
A alma paraense se banha
Nas ervas do Ver o Peso
Teu povo tocando banjo
Ao som do mestre Verequete.
Belém vive tua cultura.
Dia a dia.
O carimbó não morre
O mestre vive nos terreiros.
Dos tambores silenciosos
Eu danço as mandingas
No arraial do pavulagem
Até as batidas dos orixás
No fundo das águas da Baía de Guajará.
Nenhum comentário:
Postar um comentário