segunda-feira, 26 de julho de 2021

 Olhar amazônico

Tão livre, como o vento.

Tão natural

Quanto o tempo

Que passa e nunca para.

No trapiche rios que se transformam em rua.

Um vai e vem de embarcações.

Cada imagem vira poesia, no cotidiano ver-o-peso.

As pessoas chegando bem cedinho,

Os barcos cruzando a rio Guajara

Tão vagaroso, sem pressa.

Que as águas vão cortando sua frente,

Nem fazem maresias

Neste imenso rio de sonhos.

Olhando da hidroviária seus personagens urbanos

 Engenho do Murutucu foi um dos mais prósperos engenhos de açúcar surgidos no século XVIII na região Amazônica. 

Em 1766 o Engenho do Murutucu tornou-se propriedade do arquiteto italiano Antônio José Landi, referência histórica e arquitetônica da cidade de Belém e também em âmbito internacional. 

O Engenho Murutucu esteve relacionado ao Movimento da Cabanagem (1835-1840), quando o local temporariamente foi utilizado como um acampamento das tropas de revoltosos liderados por Vinagre , Angelim e Gavião, que eram os comandantes da revolução. 

Em 14 de agosto de 1835, a partir de uma caminhada no terreno do engenho do murutucu, iniciou-se a segunda invasão de Belém pelas forças cabanas.

 Olhando o Guajará...

Vem uma lágrima em meu olhar, sem palavras...

Uma perda que não sei explicar.

Nem consigo falar, sua ausência é tão grande.

Que me permite pensar...

Na flor que nunca mais vou regar

Na fé que não vou ter

No amor que nunca mais vou abraçar

Em silêncio, tua saudade eterna.


In Memorian a minha avó Palmira Torres.

 Estirão de saudade

Intocável pintura, rios que viram ruas em seus habitantes imaginários de um universo de pescador,

sonhos ilustrados em redes de pesca

e barcos encantados num rio sem ruas.

nas ruas da cidade,  contempla a fé.

O ribeirinho vence os inúmeros estirões de rio,

que está em seu caminho navega para chegar à cidade de Belém.

Os sinos da igreja alertam, para novos tempos...



 As plantações de açaí a beira do do rio

A mata da várzea com seus buritizeiros

A grandeza do rio, seu povo simples.

Acolhedor e amigo, as áreas alagadas pela água escura.

Os açaizeiros são fonte inesgotável de renda

Manejado se transforma em um garimpo

A pele reflete o esforço do tirador de açaí

A naturalidade e a destreza que o ribeirinho executa seu serviço retira o cacho do açaí com folhas do açaizeiro faz sua peçonha em cesta de cipó, garante a renda e alimentação das famílias.

Onde os rios possuem um papel fundamental na vida dos ribeirinhos, é através dos rios que são estabelecida das ligações entre localidades.



 O velho trapiche

Encantador és tu, 

Guajará.

Onde a vida passa devagar, em Belém do Pará

Nesta correnteza, com seu tempo tão particular.

No olhar do barqueiro, cresce e vendo.

Seus portos imaginários.

Atraca barcos, com todos os sonhos no porão

Destas pequenas embarcações, calafetadas de zarcão.

Trapiches de madeira, à beira do rio Guama.

Atravessam nas noites de ventos

As redes balançando no convés

A proa desbravando essas águas inquietas.

Deste trapiche, somente a despedida.

Aqueles que viajam,

Por esse rio de saudade.



 Belém, capital da fé

Dia de fé, círio de Nazaré.

Muiraquitã brilha nas águas do Guajará.

Belém, cidade de cores e crendices da Amazônia.

Invadem as ruas num mar de gente, capital dos sabores e mandingas Tupinambás,

No mês de outubro, mantidos na emoção e devoção por nossa senhora, graças às margens do Murucutu.

Mar de gente e fé é uma festa na capital, a romaria fluvial,

barcos enfeitados, colorindo o Guajará.

Caminhando pela Trasladação, numa procissão de fé,

até a Sé, o profano e o sagrado se encontram na festa da Chiquita. Invade as ruas de fé e alegria.

Na procissão de dia em cada rosto a expressão de fé,

cada devoto sente orgulho de estar ali,

na corda a água alivia a dor e o calor,

promesseiros de pés descalços,

agraciados pela nossa rainha.

A tradição do pato no tucupi,

resistindo no almoço do círio.

A fé fortalece ao ver a imagem dentro da berlinda de perto.

Como pode uma pequena imagem achada por Plácido na beira do igarapé, levar tantas pessoas a expor sua fé em suor e lágrimas de emoção, entregamos nossas vidas, em tuas mãos.



 Teus rios, teus Paranã

Exuberante riqueza

Que vem da natureza

Inspira poesia, acalma a vida.

Daqueles que compartilham

Terra das águas

Porto de canoas

Lugares sagrados

Entre as sumaúmas, é rainha da várzea.

Segredos dos encantos da mata

Decifra rios que navegamos

Olhar ribeirinho

O barco que atravessa esses rios de sonhos

Expressar teu olhar, saudoso.

No silêncio do entardecer

Descreve-me teu semblante ribeirinho.



 Inspiração afrodisíaca

Somos orgulhosos de sermos caboclos

Com feições indígenas

Dizendo:

Pares que?

Exclamando:

Égua!

Somos orgulhosos de chamar nas horas de aflição e fé

Pela Nazinha.

Tiramos a zica com a erva sagrada do Ver o Peso

Depois da chuva da tarde

Tomamos tacacá quentinho.

Temos orgulho do sangue cabano

Olhando as tardes e lascando a pupunha com a boca

Tomando suco regional de taperebá, bacuri e cupuaçu.

Nesta imagem, quero viver.

Morrer nesta cidade que tem cheiro de patchouli.

Banhada pelo Guajará

Benzida pela rainha do mar.

Sagrado encanto dos mistérios amazônicos desta capital.




 Segredos do Guajará

Fico horas no Ver o Rio

Olhando o rio agitado

A bela visão da baía de Guajará.

Procuro por você

Em cada maresia,

Em cada brisa fria

A noite se aproxima

O mar se agita na saída da lua

Mergulho em teus profundos segredos

Lavando minha alma impura.

Decifrando incertezas

Do amor e da poesia absurda

Nesta noite fria e escura

Olhando esta baía de Guajará,

Passa uma embarcação frágil

Levando-te nesta ausência

Silenciosa...

Dos meus pensamentos solitários.




 


 O tacacá

Belém...

Tem gosto e cheiro,

No complexo do Ver o Rio

Às margens do Guajará.

Tem uma tacacazeira

Vendendo sopa de tucupi

Com alho e chicória

Camarão seco e goma

O jambu faz adormecer os lábios.

Depois da chuva da tarde,

Com pimenta ou sem ela

O tacacá é servido quentinho

Degustado e apreciado

Com seu sabor inigualável.



 Icoaraci

Olhando este rio impaciente.

Nas noites de luar

Guarda seus mistérios no fundo do rio

Inspirado do rio Maguari.

Seus barcos regionais passando por ali

Oleiros do Paracuri oferecendo.

Sua arte em cerâmica.

Na orla, tomando água de coco.

Sentindo aquela brisa boa

No final de tarde, um encanto total.

Uma espécie de ritual

Na praia do Cruzeiro, os quiosques cheios.

Encanto-me com a Vila Sorriso

Onde seus moradores declamam

Versos e amores.

E o sol repousa

Às margens da baía de Guajará.



 Arraial do Pavulagem

Misturando-me na canção popular

Vejo na rua o povo dançando carimbó.

Com chapéu de palha com fitas diversas,

Alegra a cidade num cortejo de alegria

Nesta cultura viva.

No Bar do Parque, me abasteço.

Ao som do reco, me encantando.

No som dos tambores do povo

A cidade se inspira, num gole de alegria.

Numa caligrafia linda

Em ritmo de poesia.

O Pavulagem contagia

Nestas ruas coloridas.

Entre as mangueiras centenárias

A bela cultura é admirada.

Recanto da boemia

O cortejo termina na praça da República

Ali todos se misturam , dançando nossa cultura

Belém encanta com seu povo.

Em versos e cores.



 Brisa do Guajará

Recordando sensações de se envolver no jogo sedutor.

Das promessas ficaria apenas um olhar de saudade, um tempo que passou.

Mergulhei nesta água platônica

Do Guajará perco-me em tuas ondas

Quando te conheci. Você veio até mim

Com um olhar atraente me seduzindo, nas infinitas palavras que me encantou.

Mais tudo é tão poético que faz soar música, passei dias pensando em teu olhar nestas frias noites de luar.

Mais esse mar que separa meu coração de você é tão imenso e sedutor rosto lindo de cabocla paraense.

Sorriso enigmático decifrando versos e imagens, fácil de explicar como a beleza do mar te amarei a cada pôr do sol do Guajará.




Só aqui em Belém

Aqui tem dias de sol e chuva

Na capital de tardes quentes

Paro para tomar um tacacá regional.

Vou andando pelas ruas cercadas de mangueiras

A chuva está para despejar

Um toró daqueles, que não dá para imaginar.

Cato uma manga e devoro seu sabor

Nestas tardes de chuva,

Lavando a capital com suas águas sagradas

Belém, cidade de todos os credos e todas as raças.

Nesta poesia que te abraça a cada esquina

Num toque nostálgico, a face das impurezas.

Ruas esquecidas da grandiosa metrópole

De uma simplicidade Cabana

Sentença de teus filhos parauara

É viver, nascer e crescer.

Tomando açaí na cuia, com farinha baguda.

Vivendo na França amazônica.



 Parauara

Teu povo acolhedor

Nas terras tupinambás

Entres as batidas sagradas

Da poesia de Rui Barata.

Belém, banhada pelas águas

Amareladas do Guajará.

A alma paraense se banha

Nas ervas do Ver o Peso

Teu povo tocando banjo

Ao som do mestre Verequete.

Belém vive tua cultura.

Dia a dia.

O carimbó não morre

O mestre vive nos terreiros.

Dos tambores silenciosos

Eu danço as mandingas

No arraial do pavulagem

Até as batidas dos orixás

No fundo das águas da Baía de Guajará.



 Viver em Belém é assim...

Tomar um tacacá quentinho, depois das três da tarde, é a melhor coisa que existe em Belém.

A paisagem do Guajará e a feira do Ver o Peso incorpora a cena desta cidade que cheira a patchouli.

Nosso carnaval é na rua, a mesma que fica colorida,

Com o Pavulagem e seus chapéus de fita,

Nenhuma outra cidade é tão hospitaleira e com tamanha fé,

Que é demonstrada no círio de Nazaré.

Em Belém teus habitantes das ilhas, fazem dos rios sua rua, inspirado nas lutas parauaras, da força cabana.

Belém é uma poesia muito linda que tento descrever a cada dia.



 Belenense

Às margens da baía de Guajará

Eu te poetizei; Como um filho meu.

Amor te dei Belém do Pará

Meu amor é teu, Belém tem de tudo que se imagina...

Do axi credo!

Do toró da chuva da tarde

Do arreda aí mano.

Do égua!

Exclamações paraenses de todos os encantos.

Tudo vira poesia desde as ruas, até as pessoas que nela circulam.

Sobre a sombra da mangueira, os poetas explicam o aroma da priprioca, nossas mandingas do Ver o Peso.

Raízes afrodisíacas, Pitiú da feira.

Dos colares de caroço de tucumã

Ao açaí com farinha de tapioca.

Belém é pai d’égua de boa para morar.



 Paranatinga

In Memoriam ao poeta santareno

Rui Barata.

Olhar mocorongo 

Entre versos amazônicos.

Essência intelectual da boemia

Deste poeta santareno.

Militante das palavras.

Perseguido pelos fardados opressores

Em seu canto Paranatinga

Presença viva

Descansa no rio de palavras infinitas.



 Andar pelas ruas de Belém é sentir nossa cultura.

As mangueiras centenárias e praças.

Fazem da capital paraense uma fonte inesgotável de cultura.

E tem coisa melhor que tomar tacacá na praça depois da chuva?

Poetizar Belém é algo fantástico, um sentimento de descoberta de uma cidade de cores, cheiros e fé.

A diversidade cultural, as mangueiras, o tacacá da praça,

a farinha de tapioca com açaí na feira do Ver o Peso.

O vento da baía de Guajará, as tardes na orla do rio Guamá.

As feiras e portos da Estrada Nova,

O recanto dos poetas no Bar do Parque, sem contar com o pôr do sol do Forte do Castelo, é sem dúvida minha inspiração poética, como Ruy Barata dizia: “tudo que amei estava aqui.”



 Os rastros da exploração ilegal no município de Gurupá causaram destruição dos seringais na Ilha Grande de Gurupá.

A consequência foi avassaladora. Latifundiários e outros posseiros extraíam madeira e palmito, sem consciência ambiental.

Nesse contexto, o povo ribeirinho tomou conhecimento dos seus direitos, ao se organizar e perceber que a mata em pé dá mais lucro do que derrubada.

A Ilha Grande de Gurupá tem um grande tesouro em sua floresta: a vazão fluvial constante e a entrada e saída de água das marés.

Uma floresta com predominância de palmeiras de açaí e buriti, sendo aproveitadas desde as folhas até a semente. São várias espécies de árvores de grande valor comercial como Sumaúma, Ucuuba, Andiroba, Virola e Macacaúba.

Os ribeirinhos moram na zona rural às proximidades dos rios, sobrevivendo da pesca artesanal, caça e agro extrativismo. Esta vivência ribeirinha transformada em poesia tem como objetivo conhecer e compreender o povo amazônico.



 

Com avaliação feita através do meu filho o aluno Arthur Diamantino Torres, com a idade de oito anos, matriculado no 3°ano do ensino fundamental da rede pública município de Gurupá, estado do Pará. Portador do TDAH (déficit de atenção e hiperatividade) leve, para diagnosticar a situação. 

METODOLOGIA APLICADA: criei um espaço em nossa residência para aplicar os trabalhos pedagógicos, mostrando a figura da charge para ser descrito por ele mesmo. Procurando descrever, tão completa e exatamente quanto possível, as funções psicológicas das crianças em diferentes idades, e as mudanças com a idade.

Neste trabalho o objetivo foi conhecer as características infantis em cada fase do desenvolvimento: seus interesses, necessidades, motivações e possibilidades.

Foi trabalhado o desenho colorindo com lápis de cor, que a própria criança com objetivo de estimula amplamente e contribui para seu desenvolvimento cognitivo1.

A criança processar informações com a finalidade de perceber, integrar, compreender e responder adequadamente aos estímulos do ambiente, levando a pensar e avaliar como cumprir a atividade social e observando que a criança ao desenhar desenvolver técnicas de expressão, o que é fundamental para compreender funções sociais.

Uma sugestão para as atividades na escola como forma de inclusão a educação especial, que o professor possa incentivar as crianças a desenhar, sem direcionar os traços e usando não apenas o lápis de cor, mas também materiais variados como, papéis com texturas diferentes, tintas e material para colagem.

O educador (a) terá a capacidade de desenvolver e melhorar sua prática didática, e aumentará seu conhecimento, valendo levar em consideração o desenvolvimento pessoal do mesmo além das experiências desenvolvidas no processo de estudo. 

Dessa maneira, é possível notar que através de um processo formativo é capaz de expor seu saber, orientando a prática tendo com base a teoria, além da compreensão.

Usando método de observação transversais que são efetivados em tempo muito menor, no desenvolvimento do raciocínio, testes, recorrendo a gráficos estimulando-o raciocínio lógico.

Piaget ficou impressionado pelas grandes regularidades do desenvolvimento do pensamento das crianças, que observava que as crianças buscam ativamente entender seu ambiente, nesse processo, as crianças exploram, manipulam e examina objetos e pessoas em seu mundo.

Contribuições da psicologia de Jean Piaget para a Educação: teoria da epistemologia genética.

Revolucionou a Educação, pois seus estudos derrubaram paradigmas relacionados à aprendizagem, as ideias de Piaget continuam sendo estudadas e aplicadas no mundo todo.





 


 




sábado, 24 de julho de 2021

 


Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim.
Nem que eu faça a falta que elas me fazem. O importante pra mim é saber
que em algum momento fui insubstituível. E que esse momento será
inesquecível. "Mário Quintana. …


 Olha que lindo que o Papa Francisco escreveu sobre a família.

FAMÍLIA, LUGAR DE PERDÃO...
Não existe família perfeita. Não temos pais perfeitos, não somos perfeitos, não nos casamos com uma pessoa perfeita nem temos filhos perfeitos. Temos queixas uns dos outros. Decepcionamos uns aos outros. Por isso, não há casamento saudável nem família saudável sem o exercício do perdão. O perdão é vital para nossa saúde emocional e sobrevivência espiritual. Sem perdão a família se torna uma arena de conflitos e um reduto de mágoas.
Sem perdão a família adoece. O perdão é a assepsia da alma, a faxina da mente e a alforria do coração. Quem não perdoa não tem paz na alma nem comunhão com Deus. A mágoa é um veneno que intoxica e mata. Guardar mágoa no coração é um gesto autodestrutivo. É autofagia. Quem não perdoa adoece física, emocional e espiritualmente.
É por isso que a família precisa ser lugar de vida e não de morte; território de cura e não de adoecimento; palco de perdão e não de culpa. O perdão traz alegria onde a mágoa produziu tristeza; cura, onde a mágoa causou doença.
Papa Francisco.



 

 "... dá-me a Esperança e conhecimento para compreender e cumprir sempre sua santa vontade."

Paz e Bem!


 O TEMPO DE PLANTAR E ADUBAR É AGORA. OS TRATOS CULTURAIS E A COLHETA DEVEM CONTINUAR SEMPRE. Somos nos os trabalhadores da colheita ( Lucas 10,1-2), QUE DEUS NOS AJUDE NESTA LAVOURA!



 E o segredo da vida é ter muita fé para seguir em frente, mais coragem para enfrentar os obstáculos e a certeza de que quando os nossos sonhos são movidos por amor, a vitória não demora a chegar.

Que não nos falte fé, coragem e disposição para que possamos ir em busca de nossos objetivos.


 A paz é um bem que supera qualquer barreira, porque é um bem de toda a humanidade.

Papa Francisco







Não diga que não pode trabalhar em benefício dos outros. Quantos mudos dariam uma fortuna para poderem falar como você! Quantos paralíticos suspiram pelos passos que você pode dar! Quantos milionários que entregariam suas riquezas, para terem um décimo da fé que você tem! Não diga que não pode trabalhar! Distribua os bens que Deus lhe concedeu, em gestos de bondade e palavras de carinho.

 

 Já está ativo nosso Canal na plataforma youtube: "História com Gilvandro Torres". Com temas sobre a história da Amazônia.



 

Toda criança ou adolescente tem direitos legais e proteção plena. A garantia está na lei, mas a aplicação e a efetividade depende de nós adultos que: criamos, participamos ou executamos as políticas públicas. Conselho Tutelar de Gurupá, prestando contas a sociedade e nossas ações.























Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.



É dever de todos, por isso a importância da denúncia ao Conselho Tutelar e aos órgãos que cuidam dos Direitos das crianças e adolescentes através do
Disk 100 seu anonimato ė garantido por lei.

Em conjunto a rede interligada que promove e defende direitos garantidos pelo estatuto da criança e do adolescente.

O Conselho Tutelar é responsável por politicas públicas de atendimentos, queixa reclamações reivindicações etc. Exerce a função de escutar orientar aconselhar, encaminhar e acompanhar os casos.
Aplica medidas de proteção conforme o Art. 136 do ECA.
Requisita serviços públicos a efetivação do atendimento na área da saúde, educação e serviços sociais.
Contribui para o planejamento e formulação de políticas públicas e plano municipais de atendimento a criança e adolescente.
Vale ressaltar, que Conselho Tutelar, não EXECUTA serviço e sim REQUISITA, conforme o que preconiza o Estatuto da Criança e do Adolescente(ECA).