terça-feira, 22 de agosto de 2023

NA JARILANDIA, DISTRITO DA CIDADE DE LARANJAL DO JARÍ NO ESTADO DO AMAPÁ

 

NA JARILANDIA, DISTRITO DA CIDADE DE LARANJAL DO JARÍ NO ESTADO DO AMAPÁ

 

As empresas começaram a empregar pessoas temporariamente na região, para o corte de madeira e plantio e limpeza das áreas de reflorestamento desde os anos 1970 até 1985 a Jari Florestal, localizada em Monte Dourado, no município de Almeirim, no Estado do Pará, à margem esquerda do rio Amazonas e a 453 km a noroeste de Belém. 

Somente em 1985 foi desativado o projeto de reflorestamento e muitos gurupaenses voltaram para cidade natal outros ficaram morando em Vitoria do Jari e Laranjal do Jarí no Estado do Amapá.

 Ludwig adquiriu em 1967, na fronteira entre os estados do Pará e Amapá (então Território Federal) para a instalação do seu projeto agropecuário. 

Ao longo do programa de instalação, enfrentou as desconfianças do governo e de algumas parcelas da sociedade que temiam pela soberania brasileira sobre a área inabitada de florestas onde o Jari seria instalado. 

A área adquirida por Ludwig fez com que fosse provavelmente o maior proprietário individual de terras no Ocidente. 

A grandiosidade do Jari acentuava-se por ser a região totalmente desprovida de qualquer infraestrutura; foi necessária a construção de portos, ferrovia e nove mil quilômetros de estradas.

Ali Ludwig planejava instalar um projeto de reflorestamento com árvores de crescimento rápido, antevendo o aumento da necessidade mundial por celulose. 

Além disto, pretendia estender as atividades para a mineração, pecuária e agricultura, 

Uma usina termelétrica e a própria fábrica de celulose foram rebocadas do Japão, num percurso de 25 mil quilômetros, que durou 53 dias a ser concluído. 

Além das instalações, todo o projeto ocupava uma área de 16 mil km², a construção de uma cidade para a moradia dos trabalhadores, além de hospital e escolas na sede, chamada Monte Dourado.

 A fábrica e implementos custaram em torno de 200 milhões de dólares. 

Em 1982, ano de sua venda, a população do Jari alcançou a marca de trinta mil habitantes.

Neste ano, sem apresentar resultados, Ludwig abandonou o projeto. 

As negociações envolveram o homem forte do regime militar, general Golbery do Couto e Silva, e cogitou-se na venda para o Banco do Brasil, para um pool de empresas e para o empresário Augusto de Azevedo Antunes. 

Até o começo dos anos 1980 Ludwig declarava haver gasto no Jari 863 milhões de dólares, atualizados em 1981 para 1,15 bilhão. 

No ano 2000 passou a ser controlado pelo Grupo Orsa, de modo que a Jari Celulose não somente tornou-se economicamente viável, como também mostrou-se sustentável, recebendo certificação em 2004 pelo Forest Stewardship Council.

Nenhum comentário:

Postar um comentário