O velho
trapiche
Encantador és tu, Onde a vida passa devagar.
Nesta correnteza, com seu tempo tão particular.
No olhar do barqueiro, cresce e vendo, seus portos imaginários atraca
os barcos, com todos os sonhos no porão.
Destas pequenas embarcações, calafetadas de zarcão, os trapiches de
madeira, à beira do rio.
Atravessam nas noites de ventos, as redes balançando no convés e a
proa desbravando essas águas inquietas.
Deste trapiche, somente a despedida.
Aqueles que viajam, por esse rio de saudade.
AUTOR: GILVANDRO TORRES
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