sábado, 3 de agosto de 2024

 Poesia entorpecida

Na capital as fumaças entorpecidas de ilusão
Uma forma de estar feliz no altar sagrado
Amo-te tua existência,
Capital morena, curando tua fraqueza.

Extensa na beleza de teus rios.
No alto da torre, vejo o relógio do tempo.
Não posso ficar parado
Corro contra as ilusões.

Até o limite do rio Mararú
Agradando meu íntimo caboclo
Faço de ti, uma bela poesia.

Beijando-te intensamente
Doce inspiração amazônica.

Nas palafitas de uma vila
Misturo-me numa dose pura de aguardente
Encho minha cara num bar decadente
Seqüestro almas numa poesia sínica.

Estranha alquimia branca
Na noite revelada das fumaças proibidas
Exaltados sentimentos.

De um poeta subversivo e anestesiado
Pela imagem urbana e suja
Da noite, vagando pelo silêncio.

És uma obra incompleta e inédita.
de mim mesmo!

AUTOR: GILVANDRO TORRES

Nenhum comentário:

Postar um comentário