quinta-feira, 24 de agosto de 2023

 

Rascunho poético do Gil



Fico horas no trapiche de Gurupá
Olhando o mar agitado.

A bela visão do Amazonas
Procuro por você.

Bela gurupaense
Em cada maresia
Em cada brisa fria
A noite se aproxima.

O mar se agita na saída da lua
Mergulho em teus profundos segredos
Lavando minha alma impura.

Decifrando incertezas
Do amor e da poesia absurda.

Nesta noite fria e escura
Olhando estas águas barrentas
Passa uma embarcação frágil
Levando-te nesta ausência
Silenciosa...

Dos meus pensamentos solitários.
:



Recordações de Gurupá, meu exílio voluntário
Conheço naquele povo a beleza exótica de uma cultura unindo o passado com o presente, minha origem jamais negou e às vezes fico com os olhos cheios de lágrimas, toda vez que lembro desse tempo que passei lá, toda vez que vejo O mar vem em minha lembrança as embarcações, casas de madeiras sobre palafitas, paisagens naturais e relembro com emoção tudo que vivi, logo eu que sempre fui urbano e de repente me vi na zona rural, cercado por uma beleza incomensurável, com pessoas e estilos de vida completamente diferente do meu, foi um tempo de aprendizagem.

AUTOR: GILVANDRO TORRES 1998 

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