Os rastros da exploração ilegal no município de Gurupá causaram destruição dos seringais na Ilha Grande de Gurupá.
A consequência foi avassaladora. Latifundiários e outros posseiros extraíam madeira e palmito, sem consciência ambiental.
Nesse contexto, o povo ribeirinho tomou conhecimento dos seus direitos, ao se organizar e perceber que a mata em pé dá mais lucro do que derrubada.
A Ilha Grande de Gurupá tem um grande tesouro em sua floresta: a vazão fluvial constante e a entrada e saída de água das marés.
Uma floresta com predominância de palmeiras de açaí e buriti, sendo aproveitadas desde as folhas até a semente.
São várias espécies de árvores de grande valor comercial como Sumaúma, Ucuuba, Andiroba, Virola e Macacaúba.
Os ribeirinhos moram na zona rural às proximidades dos rios, sobrevivendo da pesca artesanal, caça e agro extrativismo.
Esta vivência ribeirinha transformada em poesia tem como objetivo conhecer e compreender o povo amazônico.
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