O primeiro europeu a navegar o rio amazonas foi
Francisco Orellana participou com Francisco Pizarro da conquista do Peru
submetendo o Império Inca ao domínio espanhol em 1532-1535.
O explorador espanhol Francisco Orellana, vindo
do Peru por via fluvial, atingiu o rio amazonas, então chamado de mar dulce.
Em seus relatos documentais narram a viagem onde
encontrou o navegador Gonzalo Pizarro navegaram no percurso da Amazônia uma das
mais ricas biodiversidade e um conjunto de ecossistema que abrange a bacia amazônica
uma das maiores florestas tropicais do mundo.
Objetivo da Expedição era encontrar uma suposta
e valiosa plantação de canela, uma valiosa especiaria do século XVI a canela
servia para várias utilidades.
A canela, juntamente com outras especiarias,
como o cravo, a pimenta-do-reino e a noz-moscada, era utilizada como moeda de
troca para pagar serviços, impostos, dívidas, acordos, obrigações religiosas e
servia até mesmo como dotes, heranças, reservas de capital e divisas de um
reino.
A metade da expedição vários tripulantes haviam
morrido ao adentrar pela floresta acharam as arvores de canela eram poucas e de
baixo valor comercial.
Esta expedição, como tantas outras antes e
depois dela, foi motivada pela lenda do ‘El Dorado’ e do ‘País da Canela’,
regiões de riquezas incomensuráveis que os espanhóis julgavam existir na
Amazônia.
A comida havia acabado as expedições se
separaram esse período compreende ao século XVI, tendo uma perigosa descida a
rio abaixo Orellana depois de meses de busca e seguindo a correnteza do rio e
temporais no temido inverno amazônico, sendo seguido pelos indígenas, alguns
hostis e outros pacíficos.
Sendo frequentes os ataques segundo relato do
Frei Carvajal foram atacado por mulheres indígenas com habilidades com arcos e
flecha.
O encontro com as conhapuiaras À medida que
desciam rio, os espanhóis passaram por muitas aldeias tributárias das Amazonas,
até que no dia 24 de junho teria ocorrido o violento encontro com as índias
guerreiras.
O episódio recriou a lenda das amazonas em uma
versão para a América, e inspirou a imaginação dos aventureiros europeus.
Ao ser informado do relato, o Rei Carlos V da
Espanha ficou de certo modo tão impressionado que assim deu o nome ao rio –
Amazonas, nome que também se estendeu à maior floresta equatorial do mundo que
o cerca.
Acampam numa ilha do delta, após longas noites, doenças mortais,
falta de alimentação, conflitos com indígenas, a tripulação sofre os segredos
da floresta amazônica, o próprio Orellana falece em 1546 sem uma localização
especifica ao longo do rio amazonas.
Certas fontes históricas acreditam que os
colonizadores e exploradores europeus chegaram a Amazônia, as populações
indígenas falavam mais de 1.300 diferentes línguas.
As terras que os Tupis chamavam de Pindorama
desde antes de 1.500, a região que chamamos de Pan Amazônia é uma região
geográfica latino americana, que compreende nove países e 67% pertencem ao
Brasil. O território tem 7,8 milhões de KM² de superfície e conta com 34
milhões de habitantes aos quais cerca de 3 milhões são povos originário da
Amazônia.
Uma mistura de biodiversidade ambiental e uma
vasta riqueza cultural, histórica e religiosa. A cultura indígena possui
importante papel dentro da construção da identidade nacional.
Com a velocidade das águas o rio amazonas tem
uma coloração barrenta, um longo percurso arrastando argila, areia e devido a
densidade e temperatura desde a região dos andes peruano. O que atraiu os
exploradores na Amazônia, as famosas descrições do El dourado a cidade de ouro,
assim sucederam expedições exploratórias e tentativas de colonização.
Entre várias expedições que percorreram a
região. Importante mencionar que as cerâmicas mais antigas da América, foram
encontradas na Amazônia, na região do Tapajós e no Marajó.
A conquista da Amazônia está marcada por
conflitos pela violência, quando os colonizadores chegaram ao litoral, os
Portugueses encontraram a arvores que chamaram de Pau Brasil, o nome correto na
língua tupi-Guarani “ Ibirapitanga”. Uma arvore com madeira excelente para
moveis, tingir tecidos e ornamentos.
TEXTO: GILVANDRO TORRES
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