A FUNDAÇÃO DE BELÉM, e a RESISTÊNCIA DE UM HEROICO POVO
TUPINAMBÁ.
A Expedição Militar comandada pelo Capitão FRANCISCO
CALDEIRA CASTELO BRANCO, que saiu da Cidade de São Luiz do Maranhão, indo em
direção pelo delta do rio amazonas, ancorou as margens da atual Baia do Guajará
no dia 12 de janeiro de 1616.
Erguendo Forte Militar do Presépio (forte do castelo) de
madeira e taipa, com muro de pedras e canhões em direção do mar. Posteriormente
fundou o povoado denominou Santa Maria de Belém. E a região foi chamada Feliz Lusitânia. Os
portugueses ao chegarem à região acharam o rio era muito largo e denominarão de
GRÃO PARÁ, ou seja, rio mar.
Devido aos abusos cometidos pelos portugueses na busca de
mão de obra indígena, diversos grupos INDIGENAS
liderados pelo tuxaua GUAIMIABA se reuniram em 1618. Os levantes contra
os portugueses se estenderam e, em janeiro de 1619, os Tupinambás atacaram o
Forte do Presépio, na cidade de Belém. A morte de Guaimiaba, e mais dois mil
guerreiros rebelados contra a dominação portuguesa.
GUAIMIABA morreu bravamente defendendo Mairi, como era
DENOMINADA A POVOAÇÃO TUPINAMBÁ onde hoje se encontra a CAPITAL DO ESTADO DO
PARÁ.
O Verdadeiro nome da cidade SANTA MARIA DE BELÉM é MAIRI
TUPINAMBÁ, moradia dos Tupinambás e Pacajás, comandados pelo cacique Guaimiaba
.
Aqueles que sabem da ancestralidade,
podem notar a ampla INFLUÊNCIA do TUPINAMBÁ nos NOMES e Lugares da região de Belém, uma
prova da ancestralidade desses tempos antigos, numa miríade de nomes como os
das ruas dos: JURUNAS, TIMBIRAS, CARIPUNAS, TUPINAMBÁS, MUNDURUCUS, TAMOIOS E
APINAGES.
A primeira rua na cidade foi à rua do norte, hoje ladeira
do castelo. E o primeiro bairro é a
cidade velha, em seguida o bairro da campina, que se se originou as margens do
igarapé Pirí.
A expansão da colonização territorial teve vários episódios
de combates os conflitos entre colonizadores e os povos originários,
transformou-se em várias batalhas sangrentas, ocultada pelas paginas dos LIVROS
DIDÁTICOS DE HISTÓRIA.
O norte já estava sendo explorados pelos os holandeses
ergueram Fortes COMERCIAIS e MILITARES ao longo do rio Xingu e na cidade de
Gurupá.
A língua universal indígena era NHEENGATU, quer dizer
língua geral, os indígenas em diferentes dialetos se entediam e posteriormente
depois de muitos anos seria essencial para comunicar-se no PERÍODO DA
CABANAGEM.
Em maio 1623, junto com LUÍS ARANHA DE VASCONCELOS, AIRES
DE SOUZA CHICHORRO E SALVADOR DE MELO, retomou dos holandeses os pontos
fortificados de Muturu( rio Xingu) e Mariocay ( atual cidade de Gurupá),
próximo á foz do rio Xingu, fundando no lugar o Forte de Santo Antônio de
Gurupá, fazendo desta fortaleza a base de apoio para os colonizadores
portugueses, expulsando nos anos seguintes os holandeses do Baixo Xingu e do
rio Tapajós.
Texto e Pesquisa: GILVANDRO TORRES
Imagem: Belém em 1825, por Johann Baptist von Spix &
Carl Friedrich Philipp von Martius.
Referencia: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/historia/heranca-tupinamba
Fonte: História do Pará, autor Paraense: Benedicto
Monteiro- editora Amazônia-2006.
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