quinta-feira, 4 de julho de 2024

 MANTO TUPINAMBÁ

Os Mantos Tupinambás são peças artísticas e ritualísticas do povo que habitava a costa do Brasil há 500 anos, os índios Tupinambá .

Há apenas seis exemplares preservados no mundo que ainda trazem quase intactos os trançados de fibras naturais e penas vermelhas de guarás e azuis de ararunas.

O Manto também é descrito com clareza em 1557 por Hans Staden, que foi cativo dos Tupinambás e presenciou um ritual Antropofágico em que o Manto era utilizado.

Os mantos saíram do Brasil como consequência da invasão holandesa no Nordeste e hoje estão na Europa em museus na Dinamarca, na França, na Itália, na Bélgica, na Alemanha e na Suíça.

Quando foram expulsos de Pernambuco no século 17, os Holandeses levaram consigo muitas peças das culturas tradicionais brasileiras.

Depois de serem levados à Holanda, os Mantos percorreram caminhos obscuros até chegarem aos museus onde hoje são exibidos.

Os tupinambá são lembrados com “guerreiros que jamais foram escravizados”.

Os mantos com penas vermelhas, eram utilizados pelos índios para seus ritos canibais.

Isso significa que eles comiam a carne dos inimigos capturados, acreditando se apropriar da coragem alheia.

O mais conhecido e conservado Manto Tupinambá está no Nationalmuseet, em Copenhague, capital da Dinamarca.

Compartilhado do Observatório Nacional de Cultura


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