terça-feira, 3 de setembro de 2024

 Babilônia foi uma das cidades mais emblemáticas e influentes da antiguidade, situada no coração da Mesopotâmia, na região que corresponde ao atual Iraque. Sua história é marcada por grandeza cultural, arquitetônica e política, sendo a capital do sul da Mesopotâmia (região também conhecida como Babilônia) do início do 2º milênio até o início do 1º milênio a.C.

Babilônia atingiu seu auge durante o período do império neobabilônico, especialmente nos séculos 7 e 6 a.C., sob o reinado de Nabucodonosor II (605–562 a.C.). Foi nessa época que a cidade se transformou em um dos maiores centros de poder, cultura e religião do mundo antigo. Nabucodonosor é famoso por suas obras arquitetônicas monumentais, incluindo a construção das muralhas de Babilônia, a reconstrução do zigurate (que alguns associam à Torre de Babel) e os famosos Jardins Suspensos, uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, embora a existência destes seja ainda debatida entre os historiadores.
A cidade de Babilônia foi um centro de conhecimento e cultura, onde a matemática, a astronomia e a literatura floresceram. O código de leis de Hamurábi, um dos primeiros códigos legais da história, foi promulgado aqui. A religião também desempenhou um papel central na vida dos babilônios, com o deus Marduk sendo a principal divindade cultuada na cidade.
Geograficamente, as ruínas de Babilônia estão localizadas perto do rio Eufrates, a cerca de 88 quilômetros ao sul de Bagdá, próximo à moderna cidade de Al-Ḥillah. Essas ruínas são testemunhos das antigas glórias da cidade, que resistiu a invasões, conquistas e o inevitável desgaste do tempo. Hoje, apesar da deterioração e dos desafios que enfrentou ao longo dos séculos, Babilônia permanece como um símbolo duradouro da antiga Mesopotâmia e de sua contribuição para a civilização humana.

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