terça-feira, 7 de novembro de 2023

 

As batalhas contra os holandeses, franceses e corsários ingleses para assegurar o domínio da Amazônia oriental, os povos indígenas no processo de colonização foram perdendo suas terras, devido ao surgimento de Vilas e fortificações, essas fortificações eram bases militares construída uma pequena casa de madeira e palha com um muro de pedras e canhões médios carregáveis de frente para o rio.

Os conflitos brutais entre indígenas e portugueses resultaram em mortes e aprisionamentos.

As relações entre os dois povos foi marcada pela violência e imposição dos lusitanos, em 1639 a Vila Santo Antônio de Gurupá foi criada e mantida por uma lei de 05 de outubro de 1827. Gurupá foi elevada à categoria de cidade através da Lei Provincial nº 1.209 de 11 de novembro de 1885. Completando 400 anos de existência possui uma importante riqueza histórica no município de Gurupá foram encontrados 50(cinquenta) sítios arqueológicos neste município, comprovados pelo museu Emilio Goeldi. O município de Gurupá conta com dois distritos: 1- Carrazedo, localizado entre a sede do município e o município de Porto de Moz. 2-Itatupã localizado entre Gurupá e o município de Santana no Estado do Amapá. 

A cidade de Mazagão no Estado do Amapá é considerado, praticamente, o porto de entrada da raça negra no Amapá. Para lá foram negros originários do Norte da África, na região de Marrocos (Mauritânia), colonizados pelos portugueses que os trouxeram visando os domínios lusitanos. Provavelmente foi pelos rios do estado do Amapá que vieram os negros escravizados para a localidade Gurupá Mirim.

O Quilombo Gurupá Mirim, em, foi certificado como remanescente de quilombo pela Fundação Cultural Palmares. Associação Das Comunidades Remanescentes De Quilombos De Gurupá foi fundada em 05/11/1999.
Título de Reconhecimento de Domínio Coletivo que o Governo do Estado do Pará, através do Instituto de Terras do Pará - ITERPA, outorga em favor da ARQMG - Associação dos Remanescentes de Quilombos de Gurupá. Aproximadamente 12.587 mil escravos africanos, muitos ficaram espalhando nas fazendas do Marajó no trabalho da pecuária. Alguns conseguindo fugir e se organizando em quilombo.

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