quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

A utopia de Henry Ford no meio da Amazônia

 Ford estava pronto para a fundação de uma cidade ao estilo americano no Pará.Entre 1879 e 1912, o látex extraído das seringueiras paraenses era o de melhor qualidade  e abastecia a Europa e América do Norte.Dois navios carregados de equipamentos  navegaram pelo rio Tapajós, seria erguida a Fordlândia.A selva acabou sendo mais forte que o sonho do americano. Em 1945, os americanos finalmente fizeram as malas e foram para casaEmbora nunca tenha posto os pés na Fordlândia, Ford investiu  duas décadas e uma fortuna em seu sonho amazônico.

Fonte: 

https://www.bbc.com/portuguese/brasil-46010638


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O ciclo da borracha no Brasil viveu seu auge entre 1879 e 1912 , e entrou em declínio depois que os britânicos levaram 70.000 sementes de seringueira da Amazônia para o Sudeste da Ásia e começaram a produzir látex com maior eficiência e produtividade devido às condições do solo. Em 1945, com o surgimento da borracha sintética, feita com derivados de petróleo o projeto já não havia mais razão de existir. Em 1945 o então pelo presidente da companhia, Henry Ford II (neto de Henry Ford) cancelou o programa.

A cidade e distrito anexo ocupavam 14,5 mil quilômetros quadrados. Foram construídas casas tipicamente americanas, em áreas diferentes para os trabalhadores brasileiros (a cidade comportava até dez mil) e os gerentes da Ford. 

A Fordlândia tinha ainda hospital, hotel, piscina e playground, além de serraria e turbina a vapor para gerar energia. Até um campo de golfe. 

Fonte:

https://oglobo.globo.com/epoca/economia/fordlandia-cidade-operaria-no-para-construida-para-produzir-latex-para-os-pneus-da-ford-24835172

Desconhecida até hoje por muitos brasileiros, a cidade de Fordlândia, às margens do Rio Tapajós no Pará, foi uma audaciosa aposta do empresário norte-americano Henry Ford (1863-1947) para dominar a indústria da borracha na década de 1920. A ideia se tornou um grande fiasco, mas deixou marcas profundas de devastação na Floresta Amazônica.

Fonte: https://revistapb.com.br/entrevistas/um-devaneio-industrial-na-amazonia



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