Gustavo Gutierrez, o primeiro teólogo que engendrou, a partir dos processos sociais e eclesiais da década de 1960, no contexto da recepção criativa do Vaticano II, a teologia da libertação, a primeira teologia diferente da única teologia do centro.
Por ter sido a primeira e por haver sido gestada desde a periferia e o reverso da história, logo fizeram dela uma teologia mártir.
Sua obra pioneira - Teologia da Libertação. Perspectivas - é um tratado de teologia fundamental, de uma teologia que inova em relação às demais teologias, por mudar de natureza (um discurso da práxis da fé), de lugar (as periferias e os pobres) e de função (contribuir com a libertação).
Foi chamado a se explicar pela Congregação da Doutrina da Fé, mas nunca foi condenado.
Foi recebido pelo Papa Francisco.
Nele e em sua obra, a esperança dos pobres vive.
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