sábado, 26 de agosto de 2023

Primeira família

A primeira família é composta de um anverso-padrão, contendo o valor entre ramos de louro estilizados e o ano da cunhagem. O reverso possui a Efígie da República ao lado de ramo de louros. Abaixo da alegoria há o dístico "BRASIL", presente em todas as moedas desde o século XVII.

Todas as moedas continuam em circulação, exceto as de um real de aço inoxidável, que foram retiradas em 23 de dezembro de 2003 devido a alto índice de falsificações.

CaraCoroaValorDescrição
1 centavoMetal: Aço inoxidável[34] (borda lisa).
Anverso: À direita, a efígie representativa da República, ladeada por representação estilizada de ramo de louros. Na parte inferior, a inscrição "BRASIL".
Reverso: Inscrição indicativa de valor, ladeada por ramos de louros. Abaixo, os dísticos "centavo" e o correspondente ao ano de cunhagem.
Obs.: A moeda de um centavo deixou de ser fabricada pela Casa da Moeda do Brasil em dezembro de 2004][35][36]
5 centavosMetal: Aço inoxidável[34] (borda lisa).
Anverso: À direita, a efígie representativa da República, ladeada por representação estilizada de ramo de louros. Na parte inferior, a inscrição "BRASIL".
Reverso: Inscrição indicativa de valor, ladeada por ramos de louros. Abaixo, os dísticos "centavos" e o correspondente ao ano de cunhagem.
10 centavosMetal: Aço inoxidável[34] (borda lisa).
Anverso: À direita, a efígie representativa da República, ladeada por representação estilizada de ramo de louros. Na parte inferior, a inscrição "BRASIL".
Reverso: Inscrição indicativa de valor, ladeada por ramos de louros. Abaixo, os dísticos "centavos" e o correspondente ao ano de cunhagem.

Obs.: Há uma edição comemorativa do 50 anos da FAO para esta moeda

25 centavosMetal: Aço inoxidável[34] (borda lisa).
Anverso: No centro, a efígie representativa da República, ladeada pela inscrição "BRASIL". Na parte inferior, dístico correspondente ao ano de cunhagem.
Reverso: Linhas sinuosas de fundo dão destaque ao dístico correspondente ao valor facial, seguido do dístico "centavos".
Obs.: Há uma edição comemorativa do 50 anos da FAO para esta moeda.


50 centavosMetal: Aço inoxidável[34] (borda lisa).
Anverso: À direita, a efígie representativa da República, ladeada por representação estilizada de ramo de louros. Na parte inferior, a inscrição "BRASIL".
Reverso: Inscrição indicativa de valor, ladeada por ramos de louros. Abaixo, os dísticos "centavos" e o correspondente ao ano de cunhagem.
1 realMetal: Aço inoxidável[34] (borda lisa).
Anverso: À direita, a efígie representativa da República, ladeada por representação estilizada de ramo de louros. Na parte inferior, a inscrição "BRASIL".
Reverso: Inscrição indicativa de valor, ladeada por ramos de louros. Abaixo, os dísticos "real" e o correspondente ao ano de cunhagem. Obs.: Essa moeda saiu de circulação em 23 de dezembro de 2003.[37]

Segunda família

A segunda família teve o desenho escolhido pela população em concurso realizado pelo Banco Central e foi concebida pela Casa da Moeda do Brasil. Todas as moedas estão em circulação.

O anverso segue um padrão comum a todas as moedas, composto do valor e alegoria estilizada em alusão à Bandeira Nacional. Abaixo, em baixo relevo, é indicado o ano da cunhagem.

CaraCoroaValorDescrição
1 centavoMetal: Aço revestido com cobre (borda lisa).[38]
Reverso: Pedro Álvares Cabral, navegador português responsável pelo descobrimento do Brasil, e caravela portuguesa.
Obs.: A moeda de um centavo deixou de ser fabricada pela Casa da Moeda do Brasil em dezembro de 2004.[35][36]
5 centavosMetal: Aço revestido com cobre (borda lisa).[38]
ReversoTiradentes, triângulo representando a bandeira do movimento que viria a ser conhecido como Inconfidência Mineira, atual bandeira do estado de Minas Gerais.
10 centavosMetal: Aço revestido com bronze (borda serrilhada).[38]
Reverso: Imperador D. Pedro I reproduzindo o fato histórico do Grito do Ipiranga, marco oficial da Independência do Brasil, baseado na pintura a óleo de Pedro Américo.
25 centavosMetal: Aço revestido com bronze (borda serrilhada).[38]
Reverso: Marechal Deodoro da Fonseca, 1º Presidente do Brasil, e Armas Nacionais da República Federativa do Brasil.
50 centavosMetal: 1998–2001: Cuproníquel;[38] 2002–: Aço inoxidável[38] (ambas com inscrição na borda "ORDEM E PROGRESSO").
ReversoBarão do Rio Branco, diplomata responsável pela definição das fronteiras do Brasil, e alegoria representando seu feito.
1 realMetal: 1998–2001: cuproníquel (núcleo) e alpaca (anel);[38] 2002–: aço inoxidável (núcleo) e aço revestido de bronze (anel) [38](ambas com serrilha intermitente na borda).[38]
Reverso: Efígie da República, interpretada como uma escultura, alegorias marajoaras e dístico "BRASIL".

FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Real_(moeda_brasileira)







Real, abreviado como R$ oficialmente Real Brasileiro, é a moeda corrente oficial do Brasil. Após sucessivas trocas monetárias, o Brasil adotou o real em 1 de julho de 1994, que, aliado à drástica queda das taxas de inflação, constituiu uma moeda estável para o país. Foi implantado no mandato do presidente Itamar Franco, sob o comando do então ministro da FazendaFernando Henrique Cardoso.

 

 R$1.320,00 por mês, VALOR SALÁRIO MINÍMO BRASIL


 11 vezes por ano; e um salário acrescido de 1/3 do valor do mês anterior como adicional de férias e mais um 13º salário. 

Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul estabelecem salário mínimo maior.


Brasil, oficialmente República Federativa do Brasil, é um país localizado na América do Sul.  É considerado o 5º país em extensão territorial, dono de uma das maiores biodiversidades do planeta e cuja economia é a oitava do mundo (2017).




 Nome dos estados, as siglas e as capitais:

  1. Acre (AC) - Rio Branco
  2. Alagoas (AL) - Maceió
  3. Amapá (AP) - Macapá
  4. Amazonas (AM) - Manaus
  5. Bahia (BA) - Salvador
  6. Ceará (CE) - Fortaleza
  7. Distrito Federal (DF) - Brasília
  8. Espírito Santo (ES) - Vitória
  9. Goiás (GO) - Goiânia
  10. Maranhão (MA) - São Luís
  11. Mato Grosso (MT) - Cuiabá
  12. Mato Grosso do Sul (MS) - Campo Grande
  13. Minas Gerais (MG) - Belo Horizonte
  14. Pará (PA) - Belém
  15. Paraíba (PB) - João Pessoa
  16. Paraná (PR) - Curitiba
  17. Pernambuco (PE) - Recife
  18. Piauí (PI) - Teresina
  19. Rio de Janeiro (RJ) - Rio de Janeiro
  20. Rio Grande do Norte (RN) - Natal
  21. Rio Grande do Sul (RS) - Porto Alegre
  22. Rondônia (RO) - Porto Velho
  23. Roraima (RR) - Boa Vista
  24. Santa Catarina (SC) - Florianópolis
  25. São Paulo (SP) - São Paulo
  26. Sergipe (SE) - Aracaju
  27. Tocantins (TO) - Palmas
FONTE: 
https://www.todamateria.com.br/brasil/



 O kwanza é a unidade monetária de AngolaDesde 1977 circularam em Angola quatro moedas diferentes com o nome kwanza.


 













 Encontro de portugueses com a família real do Reino do Congo


FONTE: 

http://civilizacoesafricanas.blogspot.com/2010/06/o-reino-do-congo-em-finais-do-seculo-xv.html



 



cultura angolana é por um lado tributária das etnias que se constituíram no país há séculos, principalmente os ovimbundosambundoscongoschócues e ovambo

Por outro lado, Portugal esteve presente na região de Luanda e mais tarde também em Benguela a partir do século XVI, ocupando o território correspondente à Angola de hoje durante o século XIX e mantendo o controlo da região até 1975. 

Essa presença redundou em fortes influências culturais, a começar pela introdução da língua língua portuguesa e do cristianismo

Essa influência nota-se particularmente nas cidades onde hoje vive mais de metade da população. 

No lento processo de formação uma sociedade abrangente e coesa em Angola, que continua até hoje, registam-se por tudo isto "ingredientes" culturais muito diversos, em constelações que variam de região para região.

Escultura iombe do século XIX





 

Em Angola, Lula anuncia campanha mundial contra a desigualdade

Presidente brasileiro foi homenageado pelo colega angolano, João Lourenço, com a condecoração mais importante do país africano.




 Lula visitou o memorial em homenagem a Antônio Agostinho Neto, líder angolano que lutou pela independência do país, que foi colônia de Portugal até 1975. O Brasil foi o primeiro país a reconhecer a independência de Angola. O presidente Lula afirmou, ainda, que sua visita a Angola representa um momento especial, que simboliza o retorno do Brasil à África.


FONTE: https://jovempan.com.br/noticias/mundo/lula-anuncia-programa-para-desenvolver-agricultura-de-angola-fazer-uma-revolucao-agricola.html

 Angola, oficialmente República de Angola, é um país da costa ocidental de África, cujo território principal é limitado a norte e a nordeste pela República Democrática do Congo, a leste pela Zâmbia, a sul pela Namíbia e a oeste pelo Oceano Atlântico. Inclui também o exclave de Cabinda, através do qual faz fronteira com a República do Congo, a norte. Para além dos vizinhos já mencionados, Angola é o país mais próximo da colónia britânica de Santa Helena.

Os portugueses estiveram presentes desde o século XV em alguns pontos do que é hoje o território de Angola, interagindo de diversas maneiras com os povos nativos, principalmente com os habitantes do litoral. A delimitação do território apenas aconteceu no início do século XX

O primeiro europeu a chegar a Angola foi o explorador português Diogo Cão. Angola foi uma colónia portuguesa que apenas abrangeu o atual território do país no século XIX e a "ocupação efetiva", como determinado pela Conferência de Berlim em 1884, aconteceu apenas na década de 1920.

A independência do domínio português foi alcançada em 1975, depois de uma guerra de independência. O Brasil foi o primeiro país a reconhecer a independência do país, ainda em 1975.

 Após a independência, Angola foi palco de uma longa e devastadora guerra civil, de 1975 a 2002, sobretudo entre o MPLA e a UNITA. Apesar do conflito interno, áreas como a Baixa de Cassanje mantiveram ativos seus sistemas monárquicos regionais. 

No ano de 2000 foi assinado um acordo de paz com a Frente para a Libertação do Enclave de Cabinda, organização de guerrilha que luta pela secessão de Cabinda e que ainda se encontra ativa.

É da região de Cabinda que sai aproximadamente 65% do petróleo de Angola.

O país tem vastos recursos naturais, como grande reservas de minerais e de petróleo e, desde 1990, sua economia tem apresentado taxas de crescimento que estão entre as maiores do mundo, especialmente depois do fim da guerra civil. 

No entanto, os padrões de vida angolanos continuam baixos e cerca de 70% da população vive com menos de dois dólares por dia, enquanto as taxas de expectativa de vida e mortalidade infantil no país continuam entre as piores do mundo, além da presença proeminente da desigualdade económica, visto que a maioria da riqueza do país está concentrada numa parte desproporcionalmente pequena da população.

Angola também é considerada um dos países menos desenvolvidos do planeta conforme a Organização das Nações Unidas (ONU) e um dos mais corruptos do mundo pela Transparência Internacional.



O nome Angola é uma derivação portuguesa do termo banto n’gola, título dos reis do Reino do Dongo existente na altura em que os portugueses se estabeleceram em Luanda, no século XVI

O termo tem raízes no termo ngolo que significa "força" em quimbundo e em quicongo, línguas dos povos ambundos e congos respectivamente. Quando os portugueses chegaram à região da província de Luanda, observaram que o monarca local, Angola Quiluanje era assim denominado, passando a chamar o Reino Angola-Dongo com este título.

Os habitantes originais de Angola foram caçadores-colectores coissã, dispersos e pouco numerosos. A expansão dos povos bantos, chegando do norte a partir do segundo milénio, forçou os coissã (quando não eram absorvidos) a recuar para o sul onde grupos residuais existem até hoje, em Angola (ver mapa étnico), na Namíbia e no Botsuana.

A partir do fim do século XVPortugal seguiu na região uma dupla estratégia. 

Por um lado, marcou continuamente presença no Reino do Congo, por intermédio de (sempre poucos, mas influentes) padres cultos (portugueses e italianos) que promoveram uma lenta cristianização e introduziram elementos da cultura europeia. 

Por outro, estabeleceu em 1575 uma feitoria em Luanda, num ponto de fácil acesso ao mar e à proximidade dos reinos do Congo e de Dongo. 

Gradualmente tomaram o controle, através de uma série de tratados e guerras, de uma faixa que se estendeu de Luanda em direcção ao Reino do Dongo. 

Este território, de uma dimensão ainda bastante limitada, passou mais tarde a ser designado como Angola.

Por intermédio dos Reinos do Congo, do Dongo e da Matamba, Luanda desenvolveu um tráfico de escravos com destino a Portugal, ao Brasil e à América Central que passou a constituir a sua base económica.

Em Angola existem actualmente cerca de 1000 religiões organizadas em igrejas ou formas análogas.

Dados fiáveis quanto aos números dos fiéis não existem, mas a grande maioria dos angolanos adere a uma religião cristã ou inspirada pelo cristianismo.

Cerca da metade da população está ligada à Igreja Católica, cerca da quarta parte a uma das igrejas protestantes introduzidas durante o período colonial: as baptistas (Convenção Batista de Angola e Igreja Baptista Evangélica em Angola), enraizadas principalmente entre os congos, as metodistas, concentradas na área dos ambundos, e as congregacionais, implantadas entre os ovimbundos, para além de comunidades mais reduzidas de protestantes reformados e luteranos


A estes há de acrescentar os adventistas, os neo-apostólicos e um grande número de igrejas pentecostais, algumas das quais com forte influência brasileira.


 Há, finalmente, duas igrejas do tipo sincrético, os quimbanguistas com origem no Congo-Quinxassa, e os tocoistas que se constituíram em Angola, ambas com comunidades de dimensão bastante limitada. É significativa, mas não passível de quantificação, a proporção de pessoas sem religião.



Os praticantes de religiões tradicionais africanas constituem uma pequena minoria, de carácter residual, mas entre os cristãos encontram-se, com alguma frequência, crenças e costumes herdados daquelas religiões. 

Há apenas 1 a 2% de muçulmanos, quase todos imigrados de outros países (p.ex. da África Ocidental), cuja diversidade não permite que constituam uma comunidade, apesar de serem todos sunitas

Uma parte crescente da população urbana não tem ou não pratica qualquer religião, o que se deve menos à influência do Marxismo-Leninismo oficialmente professado na primeira fase pós-colonial, e mais à tendência internacional no sentido de uma secularização. 

Em contrapartida, a experiência com a Guerra Civil Angolana e com a pobreza acentuada levaram muitas pessoas a uma maior intensidade da sua fé e prática religiosa, ou então a uma adesão a igrejas novas onde o fervor religioso é maior. 

A Igreja Católica, as igrejas protestantes tradicionais e uma ou outra das igrejas pentecostais têm obras sociais de alguma importância, destinadas a colmatar deficiências quer da sociedade, quer do Estado. 

Tanto a Igreja Católica como as igrejas protestantes tradicionais pronunciam-se ocasionalmente sobre problemas de ordem política.

O seu papel nas guerras anticolonial e civil tem dado margem a controvérsias.


                                           Bandeira do MPLA, o partido dominante na política do país

FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Angola



sexta-feira, 25 de agosto de 2023

  A garrafa é da marca WYNAND FOCKINK AMSTERDAM.



Nas garrafas de gin a inscrição indica Wynand Fockink, uma marca holandesa de licores e genebras criada em meados do século XVIII numa destilaria que já datava de 1679. 

 A empresa Wynand Fockink Amsterdam começou a sua produção em 1679, na cidade de Amsterdam, produzindo licores e outras bebidas destiladas (Gin e Rum).

Devido à influência da Companhia das Índias Ocidentais e do intenso comércio de produtos manufaturados da Europa, a garrafa de grês pode ser encontrada em várias partes da Amazônia e remete ao período de colonização europeia e intenso comércio com a população local.


FONTE: PORRO, Antônio. O Povo das Águas: ensaios de etno-história amazônica. Rio de Janeiro: Vozes, 1995 



 

 


 


 

Após o Concílio do Vaticano II (1962-65), o Papa Paulo VI autorizou a instituição dos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão Eucarística (MESCE), fiéis leigos cuja missão é facilitar aos celebrantes a distribuição da Santíssima Comunhão em igrejas, capelas, hospitais, aos doentes nas casas e outros lugares, desde que o sacerdote não possa fazer isso.

 

 

 

 

 

 

 

O Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão é, na Igreja Católica, um leigo a quem é dada permissão, de forma temporária de distribuir a comunhão aos fiéis, na missa ou noutras circunstâncias, quando não há um ministro ordenado (bispo, presbítero ou diácono) que o possa fazer.

Chamam-se EXTRAORDINÁRIOS porque só devem exercer o seu ministério em caso de necessidade, e porque os ministros ordinários da comunhão são apenas os fiéis que receberam o sacramento da ordem.

Na verdade, é a estes que compete, por direito, distribuir a comunhão. Por esse motivo, o nome desta função é ministro extraordinário da comunhão, e não da Eucaristia, visto que apenas os sacerdotes são ministros da Eucaristia, e a função dos ministros extraordinários da comunhão exerce-se apenas na sua distribuição.

Somente o sacerdote validamente ordenado é o ministro capaz de gerar o sacramento da Eucaristia.

Por essa razão, o uso de ministro da Eucaristia só se refere ao sacerdote. Em razão da ordenação, os ministros ordinários da sagrada comunhão são o bispo, o presbítero e o diácono.

O ministro extraordinário da sagrada comunhão só poderá administrar a comunhão na ausência do sacerdote ou do diácono, quando o mesmo estiver impedido por enfermidade, idade avançada ou algum outro motivo sério, ou quando o número de fiéis comungantes for muito grande e que a celebração da Missa se prolongue.

 

 

 

 

 

Origem

Em 1965, o Santo Ofício passou a conceder aos bispos da Alemanha Oriental delegar leigos para levar e distribuir a Eucaristia nos locais de celebração da Palavra onde não havia sacerdote.

Essa concessão era dada em caráter experimental.

Em 1969, foi promulgada a instrução Fidei Custos, que ampliava essa concessão.

Em 1972, o ministério passa pela sua fase de implementação com o motu próprio do Papa Paulo VI Ministéria Quaedam, que também instituía os ministérios do leitor e do acólito.

Em 1973, é instituída a faculdade de escolher ministros extraordinários da Santa Comunhão com a instrução Immensae Caritatis.

Dessa forma, os leigos não apenas distribuem a Eucaristia na missa, mas tem sua custódia, o recipiente onde se coloca a Hóstia consagrada para levar aos enfermos, conhecida como teca.

Os leigos também podem fazer a Exposição do Santíssimo Sacramento e presidir a celebração da Palavra.

O Ministério Extraordinário da Santa Comunhão surgiu depois do Concílio Vaticano II pela necessidade de apoio aos ministros ordenados (bispos, presbíteros e diáconos) na evangelização.

A base do ensinamento encontra-se nas primeiras comunidades cristãs, em conformidade com o livro de Atos dos Apóstolos 6:3.

A ideia foi levada ao concílio pelo padre brasileiro José da Paixão Nunes Coelho, CM, de Bambuí, interior de Minas Gerais, que enviou uma carta a Dom Belchior Joaquim da Silva Neto, bispo de Luz, em Minas Gerais, que estava no Concílio.

Na carta, padre José expressava o seu cansaço físico em ter que ministrar tantas comunhões durante os dias e, pedia-lhe, se seria possível delegar aos leigos tal função.

Com a ideia oficialmente aprovada, Dom Belchior contou a novidade a Padre José e delegou 10 leigos que foram investidos oficialmente na função de ministros extraordinários da Sagrada Comunhão.

Em 1º de janeiro de 1968, na Catedral de Nossa Senhora da Luz, em Luz (MG), os 10 leigos foram empossados na função.

Foram os primeiros ministros extraordinários da Sagrada Comunhão de maneira oficial.

Dom Belchior Joaquim da Silva Neto, ERA irmão de Dom Vicente Zico.