quinta-feira, 24 de agosto de 2023

 

Lembrança da campanha a governo do Juvenil pelo PMDB em 2010




















Gilvandro Torres,vai para Gurupá em 2010 depois da campanha

Depois da intensa campanha para governo do estado, fui para Gurupá onde a acontecia os festejos de são Benedito desde o último dia 09 de dezembro, as festividades em homenagem ao Protetor maior do povo gurupaense: São Benedito. Todos os anos a alvorada ocorre às 06:00h, onde os romeiros se aglomeram para a derrubada do Mastro. Erguido o Mastro, ele é conduzido até a Ramada de São Benedito, onde se dança o “gambá” - a dança tradicional ao redor do Mastro (que recebe enfeites como folhagens e frutas regionais). O Mastro é conduzido até a praça da igreja Matriz, onde é erguido sob forte devoção, com cantares dos foliões de São Benedito e fogos de artifício. Gurupá, no Pará, possui a maior tradição em relação ao Santo Afro, em toda a Amazônia.

 




 intocável pintura

rios que viram ruas
habitantes imaginários
universo de pescador
sonhos ilustrados em redes de pesca
barcos encantados
num rio sem ruas.



 

Gilvandro Torres recebe depoimento da irmã Mariana Lima de Macapá

Mano, tudo o que você é hoje é por que vc mereçe, eu apenas fui usada no teu destino por Deus, mas o resto do caminho vc trilhou, isso, é o mas importante, teve a ombridade de se reerguer sozinho e mostrar a todos o teu carater...Por isso, te admiro muiiitttoooo!
Te amo muito meu irmão e mais uma te digo e confirmo o orgulho que tenho de ti.
Bjs. Mariana

campanha no estado do Amapá em 2002

 Flor do Grão-pará

Chico Senna
Composição : Chico Senna

Rosa flor, vê quanta mangueira
e o cheira-cheira do tacacá.

Meu amor, ata a baladeira,
embalança a beira do rio mar.

Belém, Belém, acordou a feira
que é bem na beira do Guajará.

Belém, Belém, menina morena,
vem ver o peso do meu cantar.

Belém, Belém, és minha bandeira,
és a flor que cheira no Grão-Pará.

Belém, Belém do Paranatinga,
do Bar do Parque, do bafafá.

Bem-te-vi, sabiá, palmeira,
não, não baladeira, deixa voar.

 Dia de fé, círio de Nazaré

Muiraquitã brilha nas águas do Guajará.
Belém, cidade de cores e crendices da Amazônia.
Cidade do misticismo caboclo invade as ruas num mar de gente.
Capital dos sabores e mandingas Tupinambá.

No mês de outubro, mantidos na emoção e devoção por nossa senhora, graças às margens do Murucutu.

É uma festa na capital, a romaria fluvial, barcos enfeitados, colorindo o Guajará.
Caminhando pela transladação, numa procissão de fé, até a Sé, o profano e o sagrado se encontra na festa da Chiquita. Invade as ruas de fé e alegria.

Na procissão de dia em cada rosto a expressão de fé, cada devoto sente orgulho de estar ali, na corda à água alivia a dor e o calor, promesseiros de pés descalços, agraciados pela nossa rainha.

A tradição do pato no tucupi, resistindo no almoço do círio.
A fé fortalece ao ver a imagem dentro da berlinda de perto.

Como pode uma pequena imagem achada por Plácido na beira do igarapé, levar tantas pessoas a expor sua fé em suor e lágrimas de emoção.
Entregamos nossas vidas, em tuas mãos.


autor:GILVANDRO TORRES









 Eu vi o Mosaico de Ravena no Mormaço, cantando a música Belém, Pará, Brasil.

Fui da geração do STRESS,o rock paraense, vibrei com as músicas do Violeta púrpura, Madame Satam e Buscapé blus.
no memorial do rock estive na plateia vendo essas bandas no cenário paraense, muitos shows eu fui para ver eles cantarem, de All Star desbotado, era um adolescente como qualquer um, vestia camisas de bandas e usava pulseira artesanal comprada na praça da república dos hippies, ao qual tinha amizade em um tempo que era como me verem na praça dia de domingo.
Também frequentei os shows do Nilson Chaves no Centur, grande Eloy Iglesias cantando Cazuza no SESC-Doca, fui aluno do Nego Nelson na fundação Curro Velho.
Estive em mesas de bar com poetas e compositores do meu bairro do telégrafo.
Mais trocaria todos estes momentos se tivesse no Bar do parque ouvindo a música:Flor do grão Pará, com o operário da noite Chico Sena, grande paraense que foi tão cedo para ouvir músicas celestial em outra esfera espiritual.

Compositor paraense. Alta criatividade e vasta obra musical, retrato de uma época e profundo amor por Belém. Dentre suas composições: rua da solidão, Flor do Grão-Pará, Meu Boi-Bumbá, Gosto de sal, Olhar pirata.

 



Minha família é religiosa, todos acreditamos e somos devotos de são Benedito, afinal todos os gurupaenses agradecem a proteção do nosso santo.
Amo a Igreja matriz de Gurupá, a beira do rio amazonas e sempre cumpro a tradição de amarrar no pulso a fitinha de são Benedito. 
Me emocionei ao adentrar dentro da Igreja onde são colocadas as promessas e toda uma história de fé são guardadas, o pôr-do-sol visto da frente da igreja é maravilhoso.

 

VIVER A VIDA É ASSIM!

 

TODA NOSSA HOMENAGEM AOS JUDEUS "Um povo que colaborou muito na historia politica, econômica, cultural e social do município de Gurupá, para que as gerações não esqueçam que aqui estiveram famílias grandes de um pais distante, de costumes e tradições”.

 

As relações dos INDIGENAS chamados de Mariocay pelos holandeses eram amistosas, os europeus desenvolveram relações comerciais com os nativos. 

Os holandeses e irlandeses iniciaram uma feitoria na região com postos militares que chamamos de forte, acredito que o TABACO era cultivado na região por ser uma planta com demanda alta na Inglaterra e Holanda, era uma planta que crescia rápido e dava retorno imediato, os escravos angolanos foram trazidos pelos holandeses para feitoria de Gurupá, que chamavam de SÃO PEDRO DO CORPAPI e outras fontes denominavam forte do Mariocay. 

O contato com OS INDIGENAS foram feitos em 1616 trocando mercadorias como machado e chapéu, assim conquistaram a confiança dos índios. GILVANDRO TORRES-

 

Podemos observar que a politica das fortificações constitui-o expressivo capitulo no processo da dominação lusitana no Brasil.

 Era uma grande preocupação de defender o patrimônio ultramarino. 

A historia de Gurupá foi marcada em seu relevo por uma intensa disputa desde os holandeses com a fortificação levantada com auxílios dos INDIGENAS locais e com o plano de estabelecer uma empresa mercantil nas terras exploradas até o rio Xingu entre os fortes Nassau, Maturu e Mariocay, este último seria um deposito das mercadorias exploradas pelo rio Xingu. 

A presença estrangeira foi dizimada pelas forças portuguesas em batalhas e conquista do forte, reconstruindo e expulsando a presença dos holandeses na região. 

Gurupá era sentinela avançada na região, à conquista lusitana foi essencial para expandir o domínio da coroa portuguesa na região até então desconhecida. 

Podemos citar o ano de 1929 quando Gurupá serviu de abastecimento das forças de Pedro Teixeira para tomada do forte do Torrego, também a artilharia pesada contra o navio do Capitão Roger North, do forte de Gurupá foi bombardeado reagindo à altura, fazendo que o inimigo se afasta-se do povoado. 

PESQUISA GILVANDRO TORRES

 

O nome do novo forte Santo Antônio foi uma homenagem e agradecimento à ajuda dos frades da província que colaborou com o recrutamento dos índios Tupinambás, foi erguido com pedras e como na época era raro o cal ou cimento, era feito com barro misturado com palha e erguido com as pedras o muro, arquitetura muito usada na época, com trabalho escravo indígenas daqueles tupinambás apelidados de mariocay que eram aliados aos holandeses, foi necessário erguer esse forte para expulsar os ingleses de Torrego, atual município de Mazagão e outros fortes no baixo amazonas.

 


A bandeira de Gurupá foi criada através da Lei n° 352 do dia 06 de junho de 1969, na administração do Prefeito Municipal José Vicente de Paula Barreto Meio, que teve como Secretário Municipal de Administração o senhor Mário da Silva Machado, sendo que este projeto foi de autoria do poder público juntamente com vereadores.

 Baseando-se no Art. 10, § 3° da Constituição Federal criou-se a Arma Municipal e a Bandeira Municipal, símbolo forte nas comemorações cívicas. Sendo um dos nossos patrimônios cívicos, a bandeira municipal também representa nossos distritos através das estrelas que são Gurupá — distrito sede, Carrazêdo e Itatupã.


 A bandeira Municipal é um de nossos maiores patrimônios cívicos, pois, além de representar as cores do nosso município, representa também nossos pontos distritais, como já citado, lembramos que Carrazêdo está localizado na parte de cima do município, limitando-se com o município de Porto de Moz e Itatupã com o Amapá.


Com a lei Provincial n° 1.209 de 11 de novembro de 1885 Gurupá foi elevada a cidade. O historiador Theodoro Braga a origem Gurupá é indígena e significa “Porto de canoas”.”Essa era a bandeira do Brasil e o dinheiro usado na época.

 

companheiros do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras de Gurupá da chapa 2 que foi eleita em 1986, marco inicial do processo de transformações sociais, política e cultural no município. Na história do município de Gurupá, sempre tem pessoas que ajuda a construir uma sociedade justa e igualitária, reconhecem seus direitos e deveres e lutam por aquilo que acreditam ser importante para a comunidade gurupaense.

 

CABANOS EM GURUPÁ

Em 1836 Raimundo Joaquim Pantoja, partindo com o Alfares Francisco Pereira de Brito e soldados do Forte de Macapá, chegam a Vila de Gurupá e se encontram com os Cabanos, após o Major Francisco Monterozzo comunica em oficio ao Presidente da Província do Pará, Marechal Jorge Rodrigues, que os Cabanos haviam se apossados de Gurupá e Santarém. Chegando a vila de Macapá as principais autoridades desses dois municípios paraense, nesse mesmo ano João Urbano da Fonseca, fundou o Conselho Defensivo de Gurupá, para combater os cabanos na região servindo de ponto de apoio as ações militares em 1839 os cabanos atacaram o engenho do Cojuba e foram perseguidos pelos soldados que prenderam 13 rebeldes. O Chefe Cabano Primitivo Correa e seus vinte homens se apresentando ao Alferes Ignácio José Cardoso da Fonseca, solicitando jus a anistia prometida pelas autoridades. Depois desses acontecimentos os cabanos se esconderam nas cabeceiras dos rio e igarapés e nunca mais foram vistos na imensas terras da ilha grande de Gurupá.

 

Em 1982 até 1984 a empresa americana GEOSUL, contrata gurupaenses para realizar serviços de abertura de clareiras, trabalhos manuais e picos nas florestas com autorização da Petrobras para realizar estudos geológicos. 

Os serviços de cartografia, topografia e geodésia representam um importantíssimo ramo de estudos científicos, históricos, geográficos e de aplicação para obras de engenharia de diversos segmentos (especialmente a topografia). 

Simplificadamente, podemos definir a informação cartográfica como a necessária para o levantamento de mapas; os estudos geodésicos referem-se à obtenção e análise de dados hidrográficos e dos níveis subterrâneos do solo.

 Por outro lado, a topografia é a descrição e representação de terrenos e acidentes geográficos - fundamental para estudos preliminares em locais potencias de obras de engenharia (como usinas hidrelétricas, poços de perfuração de petróleo, dentre outros). 

Estima-se que foram contratados 400( quatrocentos) trabalhadores da região da área rural de Gurupá, com carteira assinada onde trabalhavam 90 dias e com 30 dias de folga. 


No ano de 2013 a Agência Nacional de Petróleo (ANP) leiloou 14 blocos para exploração de petróleo no litoral do Amapá. 

O total dos arremates somou R$ 802 milhões, o que representa quase 30% de toda a licitação leiloada pela ANP, que alcançou a cifra de R$ 2,2 bilhões, através de pesquisas feitas ainda nos anos 80.