Identidade Afro Indígena na Amazônia.
Para
extrair o pau Brasil os portugueses utilizavam do trabalho e conhecimento
indígena, desde a derruba, corte dos galhos e madeira que traziam até a praia
onde estavam ancorados os navios.
Era
feito o sistema de trocas não utilizando moeda o escambo.
Trocando
madeira por espelho, facas, machados e tecidos.
Os
contatos entre os colonizadores e os povos indígenas, foram elementos de
dominação através da exploração dos recursos naturais, consequência o
desaparecimento das línguas indígenas e a forte catequese que obrigava os
indígenas a mudar o comportamento, inserindo nomes europeus, costumes, foi um
processo de colonização com escravidão indígena, violência contra mulheres e
doenças transmitidas pelos não indígenas.
Estima-se
que populações inteiras foram dizimadas e tribos abandonaram suas terras, seus
costumes e sua língua de origem.
A
miscigenação é o resultado da diversidade a diferença se deve à influência de
outras línguas, as línguas indígenas, por exemplo: nosso vocabulário está cheio
de palavras de origem tupi: além da língua, os portugueses também trouxeram
instrumentos feitos de ferros como machados, espadas, facões, armas de fogos e
etc.
Que
não eram conhecidos pelos nossos indígenas, com a chegada dos negros trazidos
pelos portugueses, o Brasil incorporou as características em sua cultura. Para
a religião, os negros trouxeram a crença nos espíritos, o candomblé.
Na
música brasileira são utilizados vários instrumentos de origem africana.
Os
povos africanos também influenciaram na nossa língua portuguesa, com sotaques e
palavras como senzala.
A Primeira Missa no Brasil, quadro de Victor Meirelles
(1860)
Quando
os colonizadores chegaram ao Brasil, várias tribos indígenas eram inimigas
entre si.
A
gravura de Theodore de Bry, de 1593, registra um episódio de combate entre
elas.
Os colonizadores faziam uso
das rivalidades, aliando-se a algumas tribos para derrotar outras, o que
facilitava sua dominação sobre o território.
Gravura de Theodore de Bry,
1593. Domínio público. In: Duas
Viagens ao Brasil, de Hans Staden
Durante os primeiros anos da
chegada dos portugueses a América, os nativos foram tratados "como
parceiros comerciais", uma vez que os interesses portugueses voltavam-se
ao comércio do pau-brasil, realizado na base do escambo.
Segundo os cronistas da
época, os indígenas consideravam os europeus, amigos ou inimigos, conforme
fossem tratados: amistosamente ou com hostilidade.
Com a instalação do Governo
Geral, em 1549, intensificou-se a escravidão dos indígenas nas diversas
atividades desenvolvidas na Colônia, gerando constantes conflitos.
Os povos indígenas habitam o
território brasileiro muito antes de sua descoberta.
A população indígena no país
sofreu um enorme decréscimo, entre o século XVI e o século XX, passando de
milhões para a casa dos milhares.
Extermínios, epidemias e
também escravidão foram os principais motivos dessa redução. Foi após a década
de 80 que esse cenário mudou e a população indígena voltou a aumentar.
De acordo com o Instituto
Socioambiental, os povos indígenas têm crescido em média 3,5% ao ano.
Franceses, holandeses começaram a invadir o
litoral brasileiro para extrair especiarias exóticas, madeira, ouro e minério,
os portugueses passaram a colonizar efetivamente Amazônia, dificultando as
invasões.
Os missionários jesuítas eram contra a
escravidão indígena no Brasil, mais impunham a conversão a religião católica.
Os Tupinambás ocupavam a foz, tiveram suas
terras saqueadas, a história não relata mais houve muito derramamento de sangue
indígena, região ancestral tupinambá Mairí, atual Belém foi um exemplo
capitaneado pelo CACIQUE GUAIMIABA.
A
língua universal indígena era Nheengatu. Herdamos dos povos originários
a culinária, andar descalço, deitar em redes, tomar banho diário além de
praticar artesanatos com fios e fibras.
Os
lusitanos ocuparam a região começando com a expulsam dos franceses do Maranhão
e a implantação do forte do presépio em Belém.
As
batalhas contra os holandeses, franceses e corsários ingleses para assegurar o
domínio da Amazônia oriental.
Os
povos indígenas no processo de colonização foram perdendo suas terras, devido
ao surgimento de Vilas e Fortificações.
Essas
fortificações eram bases militares construída uma pequena casa de madeira e
palha com um muro de pedras e canhões médios carregáveis de frente para o rio.
Os
conflitos brutais entre indígenas e portugueses resultaram em mortes e
aprisionamentos.
As
relações entre os dois povos foi marcada pela violência e imposição dos
lusitanos.
Ao
realizar o projeto expansão os portugueses tinham vários interesses ao erguer a
cruz e realizar a primeira missa em 26 de abril de 1500 presidida pelo FREI
HENRIQUE DE COIMBRA nas terras brasileiras, foi compreendido como
recebimentos das benções da Igreja católica para a colonização em território
brasileiro.
O Estado do Pará apresenta uma das maiores diversidades etnias do Brasil contando com 55 etnias e 77 territórios indígenas em 52 municípios paraense. O que representa 25% do Pará pertence aos povos originários contando com 60 mil indígenas.
O Brasil conta com 305 povos indígenas e 274 línguas originárias
diferentes, a demarcação de terras indígenas é um direito ancestral previsto na
Constituição cidadã de 1988, há mais de 500 anos lutam pela proteção de suas
famílias, culturas e terras.
A
Amazônia, pesquisas cientificas documentam que a ocupação remontam ao período
da pedra, além dos povos TAPAJÔNICO, MARAJOARA E KONDURI, outros povos
da Guiana estiveram aqui entre a região de Santarém e Xingu. No século XVIII a
população amazônica somava cerca de 54.200 e atualmente são menos de 12.000 com
cerca de 21% do território nacional.
Os
primeiros contatos deu-se pelo século XIV com holandeses na região de Gurupá,
relatos que grupos indígenas viviam harmonia entre ENGAIBAS, MAPUAS,
ARUANES, TACONHAPÉS, INGABAYBAS. Os primeiros contatos com os europeus
deu-se necessário através de técnicas necessária como a linguagem universal
indígena. Contudo o desaparecimento de línguas indígenas foi concentrada em
dois troncos linguísticos: MACRO e TUPÍ. Estima-se que 75% das línguas
se perderam ao longo de 500 anos. Parte dos povos indígenas que viviam na
costa, no período da colonização, falavam línguas que pertenciam ao tronco
tupi. Dentro desse tronco, o Tupinambá era uma das línguas gerais que existiram
no Brasil e que era usada para se comunicar com os indígenas.
O tupi
não é o único tronco linguístico indígena existente no Brasil. O tronco
macro-jê é outro grande exemplo.
As
Terras Indígenas se resumem em 4 tipos: as Terras Indígenas Tradicionalmente
Ocupadas, relacionadas às terras que constam na Constituição Federal de 1988,
no art. 231. “São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes,
línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que
tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer
respeitar todos os seus bens.” Como se vê, nossa Constituição Cidadã já
contempla os direitos indígenas e o respeito às sua cultura.
Outro
tipo de terra indígena é a Reserva Indígena, que consiste em terras doadas por
terceiros, desapropriadas ou adquiridas pela União, com destino final à posse
permanente dos povos indígenas.
Há
também as Terras Dominiais, que são de propriedade das comunidades indígenas,
obtidas por quaisquer formas dentro da legislação civil do Brasil. E o último
tipo de terra indígena é a Interditada, que são áreas interditadas pela FUNAI
em busca da proteção de povos e grupos indígenas isolados, restringido a
entrada e trânsito de terceiros nos locais. Os vários enfretamentos entre
colonos e missionários acabaram por expulsar os Jesuítas do Maranhão em 1659 e
de Belém em 1661.
A criação
da companhia de comercio do Grão Pará e Maranhão em 1682 foi uma tentativa de
desenvolver e colonizar a região, houve nessa época aprisionamento de indígenas
para trabalho escravo, sendo que em 1604 foi promulgado a lei que proibia por
completo escravidão indígena no Brasil.
Os
colonizadores se apossaram de terras e intensificaram o tráfico de pessoas
escravizadas trazida do continente Africano. Estima-se que chegaram ao Brasil
cerca de 50mil africanos no século XVI e no século seguinte teriam sido 550 mil
e no século XVIII por volta de 1 milhão e 700 mil africanos.
No
total teriam chegado ao Brasil mais de 4 milhões de africanos seres humanos
vindo do grande continente africano feito cativos. As quatro principais rotas
dos navios negreiros que ligaram o continente africano ao Brasil foram as da
Guiné, Mina, Angola e Moçambique.
Elas
concentravam o comércio de seres humanos que, na maioria dos casos, eram
aprisionados em guerras feitas por chefes tribais, reis ou sobas africanos para
esse fim. Os traficantes, principalmente portugueses, mas também de outras
nações europeias e posteriormente brasileiros, obtinham os prisioneiros em
troca de armas de fogo, tecidos, espelhos, utensílios de vidro, de ferro,
tabaco e aguardente, entre outros. Os navios, dependendo do tipo, traziam de
300 a 600 cativos por vez. Entre 10% e 20% deles morriam na viagem.
Os
franceses não concordavam com a divisão da América entre Portugal e Espanha.
Assim
procuravam invadir terras e fundar colônias que ao norte ficou conhecido FRANÇA
EQUINOCIAL na região atual Estado do Maranhão, entre os anos de 1612 a
1615.
Fundando
o forte São luís, uma tentativa dos franceses de fundar uma colônia francesa, o
que originou a cidade São Luís, atual capital do estado do Maranhão.
Os
franceses se depararam com um vasto território não ocupado pelos portugueses, a
expedição francesa partiu do porto de Cancale na Bretanha sobre o comando de DANIEL
DE LA TOUCHE.
Apesar
da breve existência foi a única capital fundada por outro povo europeu, os
franceses estabeleceram alianças com os indígenas, as Leis francesas proibiram
os rituais de antropofágicos dos tupinambás, que estavam em constante disputas
entre aldeias capturando os inimigos e faziam rituais de ANTROPOFÁGIA.
Os
portugueses expulsaram os franceses no confronto militar ocorrido em 19 de
novembro de 1614.
Os
portugueses estavam em bastante número e com os aliados indígenas da etnia TABAJARÁ,
e seus conhecimentos da floresta ajudaram a ganhar a batalha de GUAXENDUBA.
É
importante afirmar que a expulsão dos franceses possibilitou que a AMAZONIA
passasse para o domínio português.
Nesta
batalha de Guaxenduba, houve muitas baixas dos dois lados, entre eles sangue
indígena, 115 soldados franceses mortos, 400 indígenas que lutavam ao lado dos
franceses.
Do
lado português sobre o comando de Jeronimo de Albuquerque, houve 10 soldados
mortos, objetivo dos franceses estabelecer uma colônia francesa mercantilista
denominada: FRANÇA EQUINOCIAL.
A
fundação da cidade de São luís pelos franceses foi em 08 de setembro de 1612,
fundadores foram DANIEL DE LA TOUCHE e FRANCOIS DE RASILLY.
O nome
forte Saint- louis foi em homenagem ao Rei FRANCES LOUIS XIII. O povoado fundado pelos franceses manteve-se
após o domínio português, tendo o seu nome sido aportuguesado para "São
Luís". Os franceses buscaram catequizar os índios, atribuindo-lhes nomes
cristãos, e estabelecendo alianças contra os portugueses.
Realizaram
também trocas de mercadorias. Exploraram os rios Mearim e Gurupi e iniciaram
plantação de algodão, tabaco e cana. Os
portugueses, no entanto, viriam a conquistar o Maranhão em 1615. O Tupi Guarani
era língua originaria em 1751 uma provisão real proibiu a utilização do TUPI.
Nossa
linga recebeu influência dos povos originários e também dos povos da África que
aqui chegaram forçadamente para trabalhar. O TUPI se originou da língua
tupinambá que foi incorporado a nação indígena tupinambás.
Nossa língua ganhou diferencial da língua portuguesa falada em Portugal. Os dialetos, costumes linguísticos, o legado do povo africano e indígenas contribuiu para os dias atuais uma enorme herança cultural.
A beleza e cultura maranhense, começa
pelo artesanato, com utilização dos recursos da palha de babacu, na confecção
de bolsa, eco turismo e suas belezas culturais urbana e artísticas, um povo
hospitaleiro.
A
culinária tem influência dos negros e indígenas, ao longo do tempo dos
franceses e portugueses. As festas populares danças e ritmos, o bumba meu boi e
expressão máxima da cultura popular do Maranhão, assim como o tambor de crioula
e dança do cacuriá.
Quem
somos nós e uma pergunta a ser em nossas comunidades, reconhecer a diversidade
cultural de nossa formação pode ser uma maneira de compreender nossa riqueza
cultura. A capoeira surgiu como resposta a violência a qual os escravizados
eram submetidos em tempos coloniais e imperiais no Brasil.
A
partir de golpes e movimentos corporais ágeis, a luta permitia que eles se
defendessem das brutais perseguições dos capitães do mato, cuja atribuição era
capturar quem havia fugido.
Para
não levantarem suspeitas – os senhores de engenho proibiam que praticassem
qualquer tipo de esporte – os capoeiristas adaptaram os movimentos e
adicionaram elementos coreográficos e musicais, camuflando seu verdadeiro
significado.
Após a
abolição da escravatura, a prática continuou sendo vista como subversiva e
apenas em 1937 deixou de ser considerada criminosa pelo Código Penal
brasileiro.
Acredita-se
que a origem do nome capoeira tenha relação aos locais onde o esporte era
praticado: em campos abertos e sem vegetação. Esta técnica era também uma forma
de preservar a cultura de origem e desenvolver laços entre os praticantes.
Hoje,
a capoeira é considerada umas das maiores manifestações culturais brasileiras e
é reconhecida mundialmente como prática que une o esporte e a arte.
A
música é um dos elementos que distingue esta modalidade de outras lutas.
Inclusive, é essencial para que o praticante seja considerado um capoeirista
completo.
Além
dos movimentos corporais, os praticantes devem também saber tocar instrumentos
de origem afro-brasileira como o atabaque, o agogô e o berimbau.
Este
último é o principal dos instrumentos e também o mais famoso e mundialmente
associado à capoeira.
Existem
ainda diferentes maneiras de toques, como o "toque de cavalaria", que
era utilizado para avisar aos capoeiristas que a polícia estava se aproximando.
Entre
os povos do norte do continente, destacam-se os hábitos e costumes
tradicionalmente islâmicos, pois essa denominação religiosa é predominante por
lá.
É
comum nas sociedades, sobretudo a egípcia e a marroquina, a prevalência do uso
do véu para as mulheres muçulmanas e a instituição de um modelo patriarcal de
família, baseado nos costumes do islamismo.
Já os
povos do sul têm uma cultura mais vasta e, consequentemente, mais
diversificada.
Em
alguns lugares, predomina-se a cultura cristã, sobretudo nos que a colonização
estabeleceu-se com maior força, como a África do Sul.
Já em
outros, como o Congo, Moçambique, Serra Leoa, Somália e Quênia, a prevalência
do modo de vida tribal nos interiores ainda é marcante, o que nos remete às
religiões politeístas nativas ainda existentes.
A cultura afrodescendente no Brasil veio da
cultura africana chegou às terras brasileiras pelos africanos trazidos para cá
para servirem de escravos.
Os
navios carregavam pessoas de várias etnias africanas, o que permitiu a
pluralidade cultural de origem africana no Brasil.
Com a
fusão entre a cultura africana e os vários elementos da cultura indígena e
europeia, nasceu no país uma cultura muito vasta.
Se
buscarmos em nossas origens, diversos são os elementos que compõem a nossa
formação tradicional e têm origem no continente africano.
Candomblé
e umbanda são religiões originalmente brasileiras, mas que surgiram com base em
elementos religiosos africanos.
O CANDOMBLÉ
consiste no culto aos orixás da cultura iorubá, enquanto a umbanda é uma forma
sincrética entre o candomblé, o catolicismo e o espiritismo kardecista.
O
Candomblé é uma religião monoteísta que acredita na existência da alma e na
vida após a morte.
A palavra
“candomblé” significa “dança” ou “dança com atabaques” e cultua os orixás,
normalmente reverenciados por meio de danças, cantos e oferendas. A partir do
momento que a Igreja Católica faz a fusão de elementos culturais desse povo na
religiosidade, ela já configurou uma forma de sincretismo religioso.
O SINCRETISMO
de origem afro surge com a religião católica, numa busca de camuflar as
suas crenças, que eram totalmente proibidas em país católico.
Apesar
das instituições escravagistas e da Igreja Católica Apostólica Romana, foi
possível aos escravos comunicar, transmitir e
desenvolver sua cultura e tradições religiosas, pois o processo de
catequização dos negros foi bem superficial e houve também vários fatos que os
ajudaram a manter esta continuidade: os vários grupos étnicos continuaram com
sua língua materna; havia um certo número de líderes religiosos entre eles; e
os laços com a África eram mantidos pela chegada constante de novos escravos,
que possibilitava a permanência da prática religiosa.
Embaixo
do altar católico e das imagens de santos os negros louvavam e cultuavam seus
orixás, tendo assim o sincretismo afro-brasileiro, os santos foram justapostos
aos orixás africanos. Essa mistura religiosa originou as religiões
afro-brasileiras. Os
portugueses aderiram ao comercio de pessoas escravizadas da África para o
Brasil ficou conhecido na história como TRÁFICO NEGREIRO.
No
continente africano os portugueses trocavam armas, tecidos por pessoas
capturadas por chefes tribais, essas pessoas escravizadas eram aprisionados nas
guerras tribais e eram negociados por mercadores, embarcados nos navios
negreiros, muitos adoeciam e faleciam. As viagem ao Brasil levava até seis
semanas, uma viagem com violência, suicídio, pouca agua potável, e alimentação
escassa. As regiões que mais forneceram pessoas escravizadas, foram os países: CABO
DA GUINÉ, REINOS DO CONGO e ANGOLA.
Pertenciam
grupos étnicos sudaneses(Nigéria), Daomé (Costa do Marfim), Bantos (capturados
no Congo), Angola e Moçambique. 388 anos o Brasil teve economia ligado ao
trabalho escravo, as formas mais desumanas eram o acoitamento público e o
chicote amento na senzala, as feridas eram aplicadas limão e sal. Os africanos
trazido a força do continente africano, alguns se atiravam em alto mar, a
travessia do atlântico era tormento mais de 12 mil africanos vieram nos navios
negreiros.
Alimentação
era constituída por farinha de mandioca, milho e carne seca, uma das doenças
mais comuns era o ESCORBUTO que provoca dores no corpo, inchaço pela
falta de vitamina C no organismo.
O
Maranhão foi um dos grandes destino da mão de obra africana, sobretudo durante
o último século do tráfico de escravos para o Brasil (1750-1850),
principalmente para a capital, a Baixada Maranhense e o Vale do Itapecuru,
regiões onde existiam grandes plantações de algodão e cana-de-açúcar.
O TAMBOR
DE MINA é uma religião e também uma atividade cultural, presente não só no
Maranhão, mas em outros estados como Pará e Amazonas, tem sua origem na matriz
africana, deixada por negros que foram trazidos para trabalhar no Brasil como
mão de obra escravo.
E o TAMBOR
DE CRIOULA tem origem africana realizada por descendentes do povo africano
no estado do Maranhão, em homenagem ao Santo São Benedito, um Santo negro. As
justificativas que levam os grupos de pessoas a dançarem o Tambor de Crioula
são diversificados, podendo ser um pagamento de promessa para São Benedito.
Uma
seção transversal do navio negreiro Veloz, de um livro de Robert Walsh,
publicado em 1830. Ele continha mais de 550 escravos espremidos naquele espaço.
Principal
região de procedência dos cativos africanos (1693-1755)
Senegâmbia:
1693, 1695, 1696, 1701, 1740,
1741,
1743, 1752, 1755 pessoas escravizadas 1.115
Baía
de Biafra 1714
Calabar
356
Baía
do Benin 1703, 1708, 1715, pessoas escravizadas:342
Total
de pessoas escravizadas para região do Maranhão: 1.813
Principal
região de procedência dos cativos africanos (1756-1778)
Senegâmbia: 1757,
1758, 1759, 1760, 1761,1762, 1763,1764, 1765,
1766,
1767, 1768, 1769, 1770, 1772, 1773, 1774, 1775, 1776,
1777,
1778 total de pessoas 9.258
África
Centro-Ocidental 1765, 1776 total: 1.017 Soma 10.275
Fonte:
www.slavevoyages.org.
A
cultura indígena e africana possui importância fundamental na construção da
identidade nacional brasileira.
Ela
está presente em elementos da dança, festas populares, culinária e,
principalmente, na língua portuguesa falada no Brasil, que é fruto do processo
de aculturação entre povos indígenas, negros e europeus.
Estudar
a história e cultura Afro-brasileira e indígena é descobrir nossas raízes, nos
ajuda a entender o passado, pensar no presente desmistificando ações e falas
preconceituosas e nos possibilita construir um futuro melhor, mais humano e
igualitário.
A
obrigatoriedade de inclusão de História e Cultura afro-brasileira e africana
nos currículos da educação básica é um momento histórico que objetiva não
apenas mudar um foco etnocêntrico, marcadamente de raiz europeia para um
africano, mas sim ampliar o foco dos currículos escolares para a diversidade
cultural, racial, social e econômica brasileira.
Nessa
perspectiva cabe às escolas incluir, no contexto dos estudos, atividades que
abordem diariamente as contribuições histórico-culturais dos povos indígenas e
dos descendentes de asiáticos, além das raízes africanas e europeias.
A
Amazônia, de posse espanhola pelo Tratado de Tordesilhas, em 1494,
manteve-se inexplorada até o século XVI, quando se tornou alvo de interesse de
holandeses, franceses, ingleses, irlandeses e, principalmente, de portugueses,
que saíram em 25 de dezembro de 1615 de São Luís do Maranhão e chegaram
ao Pará, onde em 1616, instalaram na baía do Guajará o Forte do Presépio, nome
que fazia referência ao dia da saída do Maranhão.
Após a retirada dos franceses, a Coroa Portuguesa determinou
o envio de uma expedição à foz do rio Amazonas,
com vistas a consolidar a sua posse sobre a região.
Uma expedição de três embarcações, sob o comando
de FRANCISCO CALDEIRA CASTELO BRANCO,
foi enviada, nela seguindo o então Alferes Pedro
Teixeira.
Em 12 de
janeiro de 1616, as embarcações ancoraram na baía de Guajará onde,
numa ponta de terra, foi fundado o Forte do Presépio,
atual cidade de Belém, capital do Estado do Pará.
A fundação de Belém do Pará, em 1616,
serviria de ponto de apoio e partida para várias entradas que iriam explorar a
Floresta Amazônica, no que hoje seriam os territórios do Pará, Amazonas e
Amapá.
O Militar BENTO MACIEL PARENTE, veterano de
guerra da Paraíba e Rio Grande do Norte, e que posteriormente confrontou os
holandeses e ingleses, com a criação do Estado do Maranhão, foi nomeado
Capitão-Mor do Grão-Pará.
Fundou alguns fortes ao longo do rio Xingu, como os
fortes Santo Antônio de Gurupá. Ao longo do rio Xingu, confrontou forças
holandesas que haviam montado fortes ali, saindo vitorioso no final.
Em maio
1623, junto com LUÍS ARANHA DE VASCONCELOS, AIRES DE SOUZA CHICHORRO
e SALVADOR DE MELO, BENTO MACIEL PARENTE conquistou dos holandeses os
pontos fortificados de Muturu (atual Porto de Moz) e Mariocay atual Gurupá),
próximo à foz do rio Xingu, fundando no lugar do Forte de Mariocay, o Forte de
Santo Antônio de Gurupá, fazendo dele a base de apoio para as suas arrancadas,
expulsando nos anos seguintes os neerlandeses do Baixo Xingu e do rio Tapajós.
A ação realizada no Forte de Mariocay foi um grande
feito. Liderando cerca de 70 soldados e aproximadamente mil índios em canoas
nativas, o Capitão-mor do Pará investiu contra os invasores holandeses, que não
impediram o ataque luso-brasileiro à fortificação.
BENTO MACIEL PARENTE,
buscando ludibriar a guarnição holandesa, manobrou na parte leste do Baixo
Xingu, provocando a debandada dos invasores fugindo rumo à selva.
O desfecho português na derrota da força dos
neerlandeses e aliados, foi alcançado no Forte de Nassau, 67 km acima do Xingu
próximo ao atual vila Tapará, uma vez que a fortaleza capitulou sem luta. O que
teria acontecido com os indígenas que habitavam próximo ao rochedo do Forte
Mariocay, fundado pelos holandeses em Gurupá, certo que foram dizimados,
escravizados, num holocausto escondido nas inúmeras batalhas entre portugueses
e holandeses.
A verdadeira vítima da invasão estrangeira e dos
colonizadores portugueses, foram os indígenas que viviam e ocupavam
pacificamente essas terras.
À medida que o forte foi construído aquela
sociedade nativa ia se consumindo em guerras e derramamento de sangue no canal
de Gurupá, sobretudo no trabalho escravo até a extinção da etnia indígena de
Gurupá.
Com a colonização atraindo comerciantes que
transferiam para Portugal em navios de pequeno porte até Belém, as produções
agrícolas, hoje os povos originários que eram chamados Mariocay pelos
holandeses não existem, nem sabemos onde era sua aldeia central, que
provavelmente eram da nação Tupinambá.
Jorge Hurley em 1936 no livro “noções de história
do Brasil ” descreve que a Palavra mariocay vem do Tupi: umary=
frutos da mata, Cai= verbo queimar e Umary= queimado.
E a palavra que deu origem ao nome Gurupá,
baseia-se que os portugueses chamavam de “Corupá”, porque os indígenas
afirmavam que ali era um porto de canoa ou seja origem era Iguaru pába,
porto e seria chamado de igararupá ou seja um porto de muitas canoas.
Informações precisas de FRANCISCO ADOLPHO VARNHAGEM no seu livro
história do Brasil do ano de 1962.
Os holandeses que sobreviveram fugiram para ilha
grande de Gurupá. Houve outra batalha após um navio holandês, comandado por um
capitão inglês chegando a frente a cidade de Gurupá, os portugueses atacaram e
afundaram o navio, matando todos.
Os indígenas leais aos holandeses foram mortos,
alguns sobreviveram e se tornaram escravos, para posterior reconstrução do
forte em pedras e argila.
Bento Maciel Parente
ficou em Gurupá, onde após destruir o forte dos holandeses, construí sobre
taipa um forte invocando a proteção de Santo Antônio em 1623.
Em 1625 Pedro Teixeira, tendo às suas ordens os
Capitães PEDRO DA COSTA FAVELA e JERÔNIMO DE ALBUQUERQUE, ataca e
toma o forte holandês de Maniutuba, na foz do Xingu. O comandante inimigo Oudaen consegue fugir,
com parte da guarnição, em uma lancha, para a ilha de Tucujus.
Após a vitória do dia anterior, desembarca na ilha
de Tucujus (Amazonas), onde os ingleses, comandados por Philipp Pursell,
tinham três fortins. Os dois primeiros foram tomados quase sem resistência,
fugindo os defensores.
O Capitão Pedro da Costa Favela combateu os
ingleses e holandeses, os Chefes do fortins inglês Philip Pursell e Oudaen,
foram mortos. O outro fortim rendeu-se a Pedro Teixeira. Mais o forte de Taurege (Torrego),
construído pelos ingleses na margem esquerda do Amazonas. Só foi tomado, em
1629.
Seguiu Teixeira para Vila de Gurupá. A guarnição
inglesa foi conduzida para o Pará e seu chefe JAMES PURSELL remetido
para Lisboa. O forte de Taurege ficava na margem esquerda do Amazonas, junto ao
rio hoje chamado Toheré.
Em 1629 chegava o Capitão Pedro Teixeira com as
tropas, que dois dias antes haviam rendido o forte de Taurege, e com os
prisioneiros ingleses, a Vila de Gurupá.
Na FASE
PALEOINDÍGENA, a população era pouco numerosa, dispersa, nômade e estava
baseada na coleta de frutas e moluscos, na pesca e na caça. A ocupação
paleoindígena da Amazônia tenha ocorrido por volta de 11,2 mil anos.
Em
Monte Alegre no estado do Pará, se encontram esses vestígios nas Serras PAYTUNA,
ERERE e AROXI, há uma grande quantidade de pintura rupestre feita com tinta
colorida a partir de pó de rocha.
Arqueologia
é a ciência que estuda as culturas e os modos de vida do passado a partir da
análise de vestígios materiais.
Os
indígenas da Amazônia pré-colombiana tinham no cultivo da mandioca a base de
sua alimentação. Entre os povos que formavam grandes aldeias estavam os
tuxauas, guerreiros do rio Tapajós. Os indígenas da Amazônia pré-colombiana
tinham no cultivo da mandioca a base de sua alimentação. Entre os povos que
formavam grandes aldeias estavam os tuxauas, guerreiros do rio Tapajós.
O Estado do Maranhão e Grão-Pará foi
criado por carta régia de 13 de junho de 1621. Era independente do Estado do
Brasil e estava diretamente subordinado à Lisboa. Entre 1626 e 1775,
compreendia os atuais Estados do Ceará, Piauí, Maranhão, Pará e Amazonas. A
capital era São Luís do Maranhão, embora Belém do Pará representasse no final
do século 17 importante centro comercial. A partir de 1775, o Estado foi
desmembrado e passou a se chamar Estado do Grão-Pará e Maranhão.
Em 1755, após o
terremoto de Lisboa, Portugal decidiu explorar ainda mais as riquezas da
Amazônia e, por essa razão, intensificou o tráfico de escravos da África para a
região. Estima-se que entre 1755 e 1815, cerca de 51 mil escravos africanos
chegaram ao porto de Belém. No entanto, a população de escravos na Amazônia
ainda era pequena, se comparada às de outras regiões brasileiras. O trabalho
forçado e desumano no período do Diretório dos Índios uniu indígenas e negros
da Amazônia.
Os indígenas
ensinaram aos negros como sobreviver na floresta e, assim, quando estes se
revoltavam contra os abusos e maus-tratos e conseguiam fugir, escondiam-se na
mata e criavam quilombos para se proteger. Na época, uma rede de quilombos
formava um arco que começava no território do Maranhão e terminava no Amapá.
Essas áreas eram
estratégicas, pois ofereciam proteção natural e recursos naturais para a
sobrevivência. Os negros do Grão-Pará eram basicamente oriundos de Bissau e
Cacheu, na região da Guiné. Reunidos nos quilombos, os negros podiam manifestar
livremente sua cultura e sua forma coletiva de trabalhar a terra trazidas da
África pelos seus descendentes.
As músicas,
danças, festas, brincadeiras e rituais puderam ser reavivados nessas
comunidades e até hoje estão presentes em algumas regiões.
A pintura corporal é um dos elementos que
mais caracterizam a cultura indígena. Ela também é comum em outras culturas,
como a dos hindus, a dos africanos e a da sociedade ocidental por meio da
maquiagem e da tatuagem.
Para que se entenda a arte indígena, é
preciso que se compreenda qual o sentido da sua arte - uma arte utilitária que
não só deveria ser bela, mas também cumprir uma função prática.
A pintura corporal indígena é utilizada com
fins cerimoniais. Cada tipo de pintura está ligado a um evento, como casamento,
luta, caça e morte. Todo ritual indígena é retratado nos corpos, sendo uma
expressão bem marcante dessas culturas.
A tinta é obtida através de pigmentos
vegetais, na maioria das vezes, como o urucum, o jenipapo ou o babaçu. Os
desenhos são abstratos.
A Arte Plumária está relacionada a ritos de
passagem, relações hierárquicas de prestígio e poder, imagens de identidade da
pessoa, da família, do clã e da nação; essa arte até mesmo pode indicar o
estado de espírito de quem a usa.
O Cocar é um dos tipos de Arte Plumária mais
conhecidos. Sua função varia de tribo para tribo, podendo servir desde adorno
até símbolo de status na tribo. Geralmente são os caciques que o utilizam. Mais
do que um simples objeto, a Arte Plumária é forma de comunicação, que transmite
diversas mensagens, de diversas formas.
A Cerâmica indígena possui um alto requinte
de decoração e uma qualidade técnica muito grande. Baseada também na
funcionalidade, essa expressão artística possui características estéticas muito
marcantes.
É preciso observar que, nas sociedades
tradicionais, não existe separação entre arte e artesanato, e entre artista e
pessoa comum.
A cerâmica, nas tribos indígenas, geralmente
é responsabilidade das mulheres, que utilizam o barro, matéria abundante na
natureza. Essas peças de cerâmica produzidas se dividem em objetos utilitários,
do tipo de cuias, pratos e panelas, ou em objetos de rituais, como os
cachimbos, utilizados em cerimônias religiosas, e urnas funerárias.
A cerâmica Marajoara, das tribos indígenas
que habitavam a ilha brasileira de Marajó (Estado do Pará), durante o período
pré-colonial, de 400 a 1400 d.C., é considerada uma das mais bonitas e
sofisticadas das Américas.
Os índios utilizam uma grande variedade de
fibras vegetais para realizarem os trabalhos, como o bambu, a taquara e a
flecha de ubá. Após o corte e o destalar dessas fibras, são feitas tiras de
diferentes espessuras e delas é feito um trançado de acordo com o formato que
se queira dar a uma peça.
Os padrões gráficos do trançado brasileiro
foram criados pelos índios, explorando as formas geométricas das diferentes
talas de fibras vegetais, misturando outros materiais e corantes.
O trançado está presente em praticamente
todas as tribos indígenas e é utilizado principalmente para criar cestos,
transportar objetos ou para armazenagens de alimentos.
Os Tapajó fabricavam belos objetos de
cerâmica, estudos mostram que ocupavam um extenso território, onde se encontra a
cidade de Santarém. Auge da civilização tapajônica ocorreu por volta do inicio
do século XI.
Os primeiros europeus a explorar a região
amazônica, encontraram uma nação indígena, praticava agricultura, vivia da caça
e pesca e tinha uma rígida hierarquia obedecendo um chefe principal.
A arte tapajônica se caracteriza pelo
zoomorfismo em seus vasos e estatuetas, isto é, são peças que apresentam a
forma de um animal. Geralmente os animais da fauna existente nas cercanias eram
os alvos de inspiração dos indígenas.
Os que mais eram retratados eram os jacarés e
as onças-pintadas.
Tradição ceramista dos tapajós mantém vivas
raízes e memórias existentes há quase um século. Mãos, argila, caraipé (cinza
extraída do caraipezeiro), pigmentos naturais, paciência e muita criatividade
dão vida à tradição ceramista dos tapajós há quase 100 anos.
A cerâmica marajoara, foi descoberta no
século XIX na ilha do Marajó.
O desaparecimento da cultura marajoara
ocorreu de forma gradual, devido a disputas grupos rivais. No século XVII
quando os portugueses chegaram não havia descendentes dessa civilização.
Os povos indígenas tiveram presença marcante
na formação da população paraense, neste contexto os domínios de Portugal
chegam até Amazônia.
A ilha do Marajó foi habitada, muito antes da
chegada dos portugueses, entre os anos 400 e 1.300 d.C., por povos que faziam
uma cerâmica bonita e refinada.
A cultura Marajoara foi a que alcançou o
maior nível de complexidade social na pré-história brasileira.
Essa complexidade se expressa também na sua
produção cerâmica, tecnicamente elaborada, caracterizada por uma grande
diversidade de formas e decorada com esmero.
O povo Marajoara recebeu esse nome por causa
da atual ilha de Marajó, onde viveram, atingindo um número aproximado de cem
mil pessoas durante a quarta fase da ocupação da ilha.
A partir do século XIX pesquisas
arqueológicas descobriram nesta região um tipo de objetos cerâmicos chamado de
marajoara.
Os sítios marajoaras localizam-se na metade
ocidental da ilha, próximo ao lago Arari e os tesos ali encontrados indicam
terem sido construídos para fins específicos: como localização de aldeias ou
como cemitérios.
Além dos vasos cerâmicos com aprimoradas
decorações em cores também foram encontrados ídolos, cachimbos, bancos, tangas
e adornos zoormorfos e antropomorfos.
A
floresta amazônica é de uma importância para o planeta, rica biodiversidade e
multicultural.
Hoje a
riqueza da floresta e dos rios amazônicos está ameaçado pelos grandes
interesses econômicos, contaminação dos rios e expansão das atividades de
extração mineral ilegal.
A
importância dos indígenas e dos negros na grande diversidade cultural e
religiosa, seus saberes diferentes, espiritualidade, crenças que provocou
expressão amazônica na cultura da identidade afro amazônida na região.
No
contexto histórico percebe-se que a colonização na região da Amazônia não foi pacifica, a região Amazônia equivale
a 35% das áreas florestais do planeta.
O
ecossistema correspondem ao predomínio do clima equatorial úmido, sendo um dos
locais mais chuvosos do planeta.
Apresentando enorme biodiversidade. Classificando como ecorregiões amazônicas.
A floresta
amazônica apresenta em três níveis diferentes: mata do igapó, que permanece
alagada com arvores que chegam a 20 metros.
A
várzea é alagado durante as cheias e tem arvores características como
seringueira.
A
terra firme constitui 75% da floresta onde a agua não atinge seu solo. Esses
são os níveis da floresta amazônica.
A
Amazônia Legal abrange nove estados do Brasil: Acre, Amapá, Amazonas, Mato
Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e uma parte do estado do Maranhão.
As
principais atividades econômicas desenvolvidas na região são a agricultura, a
pecuária e o extrativismo.
Em
relação à atuação de indústrias. Atualmente, um dos maiores problemas
enfrentados pela Amazônia Legal está relacionado com o desmatamento excessivo.
Esse
fator tem comprometido o ecossistema bem como as populações que nele vivem.
Cerca de 55% de todos os povos indígenas que habitam o Brasil vivem na área da
Amazônia legal.
A
degradação do ambiente, potencializada pelo desmatamento, afeta diretamente a
conservação do ambiente natural e traz sérias consequências ao ecossistema
amazônico.
A extração
dos recursos minerais valiosos, a exploração exagerada das florestas e os
métodos de mineração levam ao desmatamento, à erosão do solo e à contaminação
da água com o uso do mercúrio e os resíduos.
Em
muitas partes da Amazônia, a exploração ilegítima do ouro gera prejuízo as
comunidades locais.
Amazônia Legal é uma nomenclatura
usada para demarcar os estados brasileiros responsáveis pela parte no Brasil.
O conceito de Amazônia Legal foi instituído
em 1953 e seus limites territoriais decorrem da necessidade de planejar o
desenvolvimento econômico da região e, por isso, não se resumem ao
ecossistema de selva úmida, que ocupa 49% do território nacional e se
estende também pelo território de oito países vizinhos.
A Amazônia Legal está
dividida em Amazônia Ocidental e Amazônia Oriental.
A primeira se localiza no
centro geográfico da Amazônia continental, ocupando uma área de
2 194 599 km². Esta área corresponde a
25,7% do território brasileiro, tem 6 242 000 habitantes,
segundo censo de 2010 e foi criada pelo decreto-lei 356/68.
A Primeira Missa no Brasil, quadro de Victor Meirelles
(1860)
Gravura de Theodore de Bry,
1593. Domínio público. In: Duas
Viagens ao Brasil, de Hans Staden
interior
de um navio negreiro, pintura do artista alemão Johann Moritz Rugendas. (aprox.
1830).
Arqueologia
é a ciência que estuda as culturas e os modos de vida do passado a partir da
análise de vestígios materiais.